Celulares de todo o país terão 9º dígito até 2016
Mudança anunciada nesta quinta-feira pela Anatel tem objetivo de padronizar a telefonia celular no Brasil
O nono dígito nos números de telefones celulares deverá ser adotado em todo o país até o fim de 2016, informou nesta quinta-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A implementação do 9 antes de cada linha de telefonia móvel – que já foi implementada na região metropolitana de São Paulo – será feita aos poucos, em grupos de unidades da federação.
Os celulares de municípios com DDD 11 começaram a transição em 29 de julho deste ano e estão obrigados a utilizar o nono dígito desde 17 de outubro.
Outros estados e regiões – O cronograma aprovado nesta quinta-feira pela Anatel estabelece que o restante do estado de São Paulo faça a migração até o dia 31 de dezembro de 2013. Já os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo incorporariam o algarismo adicional até 31 de janeiro de 2014.
Posteriormente, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima teriam até o fim de 2014 para se adaptar; seguidos por Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, até o último dia de 2015. Por último, Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins adotariam o nono dígito até 31 de dezembro de 2016.
A Anatel não estabeleceu ainda as datas para o início das fases de transição de cada mudança, mas os períodos que abrangem grandes eventos internacionais não devem estar dentro dessas etapas.
“Quando há uma quantidade maior de estados a serem alterados ao mesmo tempo, há um risco maior para operação. Com a divisão, há maior controle de riscos na mudança”, afirmou o conselheiro da Anatel relator da medida, Rodrigo Zerbone. Ele ressaltou, no entanto, que esses grupos poderão ser reunidos no futuro para uma mudança simultânea, caso o órgão regulador julgue conveniente.
Padronização – Zerbone explicou ainda que, ao contrário da região metropolitana de São Paulo, o resto do país não enfrenta problema de escassez de números disponíveis para a habilitação de novas linhas. “Mesmo no Rio de Janeiro essa não é uma questão urgente, mas é importante haver padronização nacional, como sempre foi feito na história da telefonia no Brasil”, completou.
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(com Agência Estado)