Bolsas europeias sobem, mas Volkswagen tem sua maior queda na história e limita ganhos

Índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, subiu 0,99%; papéis da montadora recuaram após revelação de fraude em testes de poluentes

Por Da Redação
21 set 2015, 16h41

Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha (Daniel Roland/AFP/VEJA)

O principal índice acionário europeu fechou em alta nesta segunda-feira, sustentado pelos setores de saúde, bancário e químico, mas a queda do papel da montadora Volkswagen pressionou a bolsa alemã. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações da Europa, fechou com ganho de 0,99%, a 1.411 pontos.

Os papéis da Volkswagen chegaram a cair 22,8% na Bolsa de Frankfurt, maior queda diária já registrada na história da empresa, reagindo a notícias de que a maior montadora da Europa fraudou testes de emissão de poluentes nos Estados Unidos. Depois da revelação de fraude, o governo alemão ordenou “provas exaustivas” de todos os modelos a diesel da Volkswagen.

A empresa abriu uma investigação sobre o assunto e a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA disse que pode haver penalidades de até 18 bilhões de dólares.

Segundo as autoridades americanas, 482 000 veículos das marcas Volkswagen e Audi fabricados entre 2009 e 2015 vendidos nos Estados Unidos foram equipados com um sofisticado software que permitiria reduzir suas emissões de poluentes ao serem submetidos a um teste de poluição. Graças a essa fraude, os veículos obtinham um certificado ecológico.

Crise não perdoa nem festa do Padre Cícero

(Com agência Reuters)