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Após mais de um mês fechada, bolsa de Atenas reabre com forte queda

Bolsa está sem operar desde o dia 29 de junho, quando o governo grego decretou o controle de capitais no país para evitar um colapso no sistema financeiro

Por Da Redação
3 ago 2015, 12h14

Após permanecer fechada por mais de um mês, a bolsa de Atenas voltou a operar nesta segunda-feira, com uma forte desvalorização das ações gregas. O pregão foi iniciado com uma baixa de 22,9% no principal índice Athex. Por volta das 10h30, o recuo era de cerca de 16%. No acumulado dos últimos doze meses, levando em conta as perdas de hoje, o Athex já soma baixa de mais de 47%.

O mercado acionário grego estava sem operação desde o dia 29 de junho, quando o governo decretou o controle de capitais no país no auge da crise. O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, havia determinado feriado bancário e o fechamento da bolsa de valores com o intuito de evitar um colapso no sistema financeiro, com acionistas e a população retirando dinheiro das instituições gregas. Os bancos foram reabertos no dia 20 de julho.

As ações do setor bancário, que representam cerca de 20% do índice grego, foram particularmente afetadas pela desvalorização. O papel do Banco Nacional da Grécia, o maior do país, chegou a despencar 30%, o limite diário de volatilidade. O índice geral do setor bancário atingiu perdas de 29,9%.

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“Parece que as ações de bancos terão mais espaço para cair na terça-feira antes que as ofertas surjam”, disse o gestor de fundos, que não quis ser identificado. “Vai demorar alguns dias para que o mercado se equilibre”. “Companhias não financeiras terão um desempenho melhor que os bancos, já que suas perspectivas são melhores e estão menos expostos ao mercado doméstico”, disse o analista da Beta Securities Manos Chatzidakis.

Na última sexta-feira, o ministro das Finanças grego, Euclidis Tsakalotos, participou da primeira grande reunião com os representantes da zona do euro para liberar o terceiro plano de resgate financeiro ao país, que ficou acertado em torno de 86 bilhões de euros.

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(Da redação)

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