BM&FBovespa sobe mais de 1% embalada por China e Europa

No pregão desta quinta-feira, Ibovespa acelera após resultado positivo da indústria chinesa

Por Da Redação
22 ago 2013, 12h51

Pregão eletrônico da Bovespa em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)

A BMF&Bovespa abriu a quinta-feira em alta acelerada, retomando o nível dos 51 mil pontos logo no começo do pregão, com ganhos de mais de 1%. Às 12h30, o Ibovespa subia 1,13%, aos 50.974 pontos.

Porém, a volatilidade ainda influencia os negócios locais, em meio às incertezas sobre quando se dará o início da retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos). Na ata divulgada na quarta-feira, a autoridade monetária não deu sinais de quando começará a retirar os estímulos, aumentando as expectativas e a ansiedade do mercado.

A agenda econômica norte-americana do dia está repleta de indicadores relevantes, o que tende a aguçar os ânimos dos investidores. Mas, durante o período da manhã, foi a melhora da atividade na China e na zona do euro que alimentou o apetite por risco, ao passo que o comportamento doméstico do dólar também favoreceu as exportadoras brasileiras.

As ações da Petrobras registram alta, diante da expectativa de que o governo aprove o reajuste de combustíveis, anunciado pela imprensa na manhã desta quinta-feira. Contudo, o papel reduziu os ganhos depois de a Presidência da República ter negado a informação dos jornais. A ação ordinária da estatal (que dá direito a voto) chegou a subir mais de 4%, mas a alta foi reduzida para 3,88%, por volta das 12h30, negociada a 17,15 reais.

Como de costume, o Fed foi evasivo e não deu indícios de quando iniciará a retirada dos estímulos da economia, mostrando que os integrantes continuam divididos em relação à questão”, resume, em relatório, o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. As apostas, portanto, seguem divididas entre setembro e dezembro, mas a única certeza é de que a redução do programa de compras de bônus começará ainda neste ano. “O timing ainda é a grande incerteza”, acrescenta um operador da mesa de renda variável.

Ainda internamente, o IBGE informou que a taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,6% em julho. Já nos Estados Unidos, foi anunciado que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 13 mil, para 336 mil, mas continuou perto dos menores níveis em cinco anos.

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Encontro – Começa nesta quinta-feira o simpósio de política monetária promovida por essa distrital do Fed em Jackson Hole (Wyoming), cujo tema será “Dimensões Globais de Políticas Monetárias não Convencionais”. O evento, porém, não contará com as participações dos presidentes de bancos centrais dos EUA, Ben Bernanke; do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e do Brasil, Alexandre Tombini.

(com Estadão Conteúdo)