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Bancos públicos liberam R$ 2,4 bi para casa própria

Medida serve como compensação às perdas que linhas de financiamento tiveram com fuga de recursos da poupança

Por Da Redação
28 abr 2016, 11h25

Em dois meses, os bancos públicos liberaram 2,4 bilhões de reais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento à casa própria. Em fevereiro, o conselho curador do Fundo, a pedido do governo, aumentou os recursos para os empréstimos imobiliários para compensar as perdas que essas linhas de financiamento tiveram com a fuga de recursos da poupança, principal fonte desse tipo de financiamento.

Dos 9,5 bilhões de reais da linha pró-cotista, a Caixa Econômica Federal liberou 2 bilhões de reais e o Banco do Brasil, 400 milhões de reais. Essa linha é para financiar imóveis avaliados em até 400 mil reais em todo o país, sendo que o trabalhador interessado no financiamento tem de ter conta no Fundo. No primeiro trimestre de 2015, o orçamento do BB para essa linha era de apenas 20,2 milhões de reais. Na Caixa, a linha estava inoperante no início do ano passado.

A Caixa ainda tem mais 5 bilhões de reais para liberar até o fim deste ano. O banco calcula que pode atender a cerca de 30 mil clientes. Já o BB identificou 524 mil clientes com potencial de utilização imediata da linha, que conta com 2,5 bilhões de reais.

Na linha pró-cotista, os juros são mais baixos do que os cobrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com recursos da poupança. O valor dos imóveis está limitado a 400 mil reais, tanto novos como usados.

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Elegibilidade – Para participar da modalidade pró-cotista, o interessado precisa ter trabalhado 36 meses, consecutivos ou não, sob regime do FGTS. Caso o cliente não tenha contrato de trabalho ativo, deve possuir saldo em conta vinculada do FGTS de, no mínimo, 10% do valor do imóvel. O cliente também não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, nem nos municípios vizinhos e integrantes da mesma região metropolitana.

Em 2015, o conselho curador do FGTS aprovou um aumento de 5 bilhões de reais no crédito disponível para a linha pró-cotista. O reforço faz parte do esforço do governo de evitar uma retração muito grande na oferta de crédito imobiliário depois que os saques na poupança aumentaram e reduziram o valor disponível para os empréstimos no SFH.

(Com Estadão Conteúdo)

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