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Bovespa recua 4,87% e tem sua maior baixa desde 2011

Queda do petróleo derruba ações da Petrobras, e Itaú cai mais de 8%, mesmo após anunciar fortes lucros em 2015

Por Da Redação
2 fev 2016, 17h57

O Ibovespa, principal índice da Bovespa, fechou nesta terça-feira em forte queda, de 4,87%, aos 38.596, mais uma vez afetado pela queda do petróleo no mercado internacional. O recuo de ações como as da Petrobras e do Itaú, que divulgou seus resultados de 2016 no início do dia, puxou as perdas. Foi a maior queda do indicador desde 8 de agosto de 2011, quando recuou 8,08%.

A forte queda ocorreu depois de a bolsa brasileira acumular 8,19% de ganhos em quatro sessões seguidas. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras recuaram 8,9%, para 4,30 reais, na esteira da desvalorização do petróleo.

No setor financeiro, os papéis do Itaú Unibanco tiveram forte queda durante todo o dia. As ações preferenciais recuaram 8,72%, para 23,25 reais. O banco anunciou lucro líquido de 5,69 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, resultado 3,22% maior que o do mesmo período de 2014, mas 4,15% inferior ao lucro do terceiro trimestre de 2015.

Segundo análise do UBS, os resultados do Itaú foram “respeitáveis”, com retorno sobre patrimônio líquido de 22% – no mesmo período de 2014, o retorno foi de 24,3%. Entretanto, o banco ressaltou a deterioração da qualidade dos ativos, aumento nas provisões para devedores duvidosos e nos custos operacionais.

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O cenário político doméstico também permaneceu no radar dos investidores, com o retorno das atividades no Congresso – e, na esteira disso, a retomada dos debates sobre um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sob um misto de vaias e aplausos, a presidente fez nesta terça o tradicional discurso de abertura dos trabalhos do Legislativo na primeira sessão do Congresso Nacional no ano. As vaias foram particularmente fortes quando a presidente defendeu a volta da CPMF.

Também pesou sobre o humor dos mercados a reunião do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com integrantes da agência de classificação de risco Moody’s. A agência é a única das três principais que mantém o Brasil como país mais seguro para os investidores (investment grade). O receio dos investidores é de que o encontro sinalize mais um rebaixamento na nota de crédito do país.

Dólar – No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,68% e fechou cotado a 3,98 reais. A alta ocorreu um dia depois de a moeda americana descer a 3,95 reais, seu menor valor em 2016.

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