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Após ocupação do MTST em SP, governo retoma contratações de moradias

Ministério das Cidades determinou a retomada de contratações de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida; manifestantes começam a se retirar

Por Da Redação
2 jun 2016, 10h15

Dez dias depois de tentar montar um acampamento em frente à residência do presidente em exercício Michel Temer em São Paulo, que foi dispersado pela Polícia Militar, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) promoveu nesta quarta-feira um ato mais ousado e ocupou o hall do prédio onde está o escritório da Presidência da República na capital paulista.

Após o protesto, o Ministério das Cidades divulgou, no início da noite, uma nota dizendo que o titular da pasta, Bruno Araújo, determinou a edição de uma nova portaria que retoma as contratações de unidades habitacionais da modalidade Entidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

“Com isso, segue a contratação gradual de mais de 10.000 casas do Programa. Outras 13.900 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, modalidade Entidades, estão em fase de contratação”, diz a pasta.

O MTST comemorou a decisão, que considerou como uma vitória do movimento e um recuo do governo. Na manhã desta quinta-feira, manifestantes seguiam acampados, mas, por volta das 10 horas, começaram a se retirar.

O ato foi marcado pelo confronto entre manifestantes e policiais, que usaram gás de pimenta e bombas de efeito de moral. O líder do MTST, Guilherme Boulos, acusou a Polícia Militar de ter espancado manifestantes que estavam imobilizados.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública respondeu que agiu para tentar evitar que os ativistas invadissem o prédio. “Por isso, foi necessária intervenção policial para impedir a ação. Os manifestantes não atenderam às ordens policiais e reagiram”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

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O estopim do enfrentamento foi um rojão disparado por um militante do MTST. A PM não havia calculado o número de manifestantes no protesto.

Seis pessoas foram presas por dano, desacato e periclitação da vida, e um policial foi ferido. Uma agência bancária e uma estação do Metrô foram danificadas, e uma cabine utilizada pela Polícia Militar para a segurança da Avenida Paulista foi destruída. “A estratégia deles é tratar direito social como caso de polícia. Estão jogando lenha na fogueira. Vão incendiar o país”, disse Boulos.

(Com Estadão Conteúdo)

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