Produção da indústria sobe 0,1% em abril, diz IBGE
Variação foi registrada na comparação com março. Em relação a abril do ano passado, o setor recuou 7,2%
A produção industrial brasileira teve alta de 0,1% em abril na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em março, o crescimento havia sido de 1,4% e, em fevereiro, houve recuo de 2,9%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 7,2% . As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de queda de 0,9% na variação mensal e de 8,8% na base anual.
No acumulado do ano, até abril, a queda acumulada foi de 10,5%. Em 12 meses, o recuo foi menor, de 9,6%, praticamente o mesmo resultado de de março (-9,7%), quando registrou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).
Entre março e abril, a indústria teve crescimento em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 11 dos 24 ramos pesquisados. Na avaliação das grandes categorias econômicas, em relação a março, bens de capital (1,2%) teve a expansão mais acentuada, seguida por bens intermediários (0,5%). Já os setores de bens de consumo duráveis (-4,4%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%) recuaram.
Leia mais:
Câmara aprova em primeiro turno recriação da DRU até 2023
Contas de Dilma começam a ser julgadas pelo TCU no dia 15
Entre os setores, os principais impactos positivos foram em produtos alimentícios (4,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4%). De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado, em grande parte, pela antecipação da moagem da cana-de-açúcar.
Outras contribuições positivas vieram de indústrias extrativas (1,3%), de celulose, papel e produtos de papel (2,7%), de máquinas e equipamentos (2,0%), de bebidas (2,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,9%)
Já entre os treze ramos que reduziram a produção, os de maior relevância sobre a média global da indústria foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%).
(Da redação)