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Apesar do 787, lucro da Boeing aumenta 20% no 1º trimestre

Crescimento ocorreu mesmo com os problemas no modelo da aeronave, que está proibida de voar para vários países

Por Da Redação
24 abr 2013, 16h13

Apesar dos problemas técnicos apresentados pelo modelo 787, a fabricante de aviões Boeing anunciou nesta quarta-feira que teve um lucro de 1,1 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano, uma alta de 20% em relação a 2012. A receita da empresa no período foi de 18,89 bilhões de dólares, valor 3% menor que o do começo de 2012. No entanto, graças a uma melhor margem financeira de suas operações, a redução não atrapalhou o aumento nos lucros.

Em comunicado, a Boeing explicou que o faturamento menor com seu modelo 787 foi compensado com vendas maiores das unidades 737 e 777, assim como pela expansão de sua divisão de defesa. O presidente da companhia, Jim McNerney, disse que a primeira prioridade da companhia é voltar a operar o 787 e retomar o ritmo de produção prévio aos problemas técnicos que forçaram em janeiro a paralisação de 50 unidades deste modelo em todo o mundo.

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A companhia obteve um lucro por ação de 1,44 dólar, valor 18% maior do que o 1,22 dólar obtido no primeiro trimestre de 2012. Os resultados foram muito similares às projeções de analistas financeiros de Wall Street, que apontavam uma receita de 18,83 bilhões de dólares e lucro por ação de 1,49 dólar.

Problemas no 787 – Lançado em 2011 como o “avião dos sonhos”, o Boieng 787 foi construído com materiais compostos, o que permitiu a fabricação de uma aeronave mais leve, resistente e econômica. No entanto, em janeiro deste ano, um voo do 787 no Japão teve que fazer um pouso de emergência, por problemas nas baterias das aeronaves. Posteriormente, os Estados Unidos ordenaram que todas as companhias aéreas americanas mantivessem os aviões Boeing 787 em solo temporariamente. A suspensão dos voos também ocorreu em Índia, Chile e Polônia.

A Boeing anunciou na semana passada que a Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos aceitou sua proposta para modificar as baterias de íons de lítio deste modelo, processo que está sendo realizado nas unidades já vendidas e que será incluído na cadeia de produção.

Após a apresentação dos resultados da companhia, McNerney afirmou em teleconferência que a maior parte dos consertos das baterias será feita até o fim desse mês. Ele também espera voltar a entregar novas aeronaves do 787 a partir de maio. A empresa espera entregar mais 60 aviões 787 até o fim do ano.

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(com EFE)

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