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Alta do dólar encarece dívida de empresas em R$ 168 bilhões

Mesmo mantendo o mesmo valor em dólares, estoque de compromissos de empresas e bancos fora do país aumentou em reais, para R$ 2,43 tri

Por Da Redação
28 ago 2015, 16h39

Mesmo sem tomar nenhum centavo extra emprestado ou emitir novos títulos de dívida, o estoque de compromissos de instituições financeiras, companhias e do setor público do Brasil no exterior cresceu, quando convertido o valor em dólares, 168 bilhões de reais nos últimos 30 dias. Na moeda estrangeira, o total da dívida não foi alterado, mas o enfraquecimento da moeda brasileira exige mais reais para o mesmo compromisso ser quitado.

Dados do Banco de Compensações Internacional (BIS) relativos ao fim de março mostram que bancos do exterior registravam 369 bilhões de dólares em empréstimos a clientes brasileiros ou com garantias declaradas no Brasil. Ao mesmo tempo, o mercado de títulos de dívida do Brasil tinha estoque de 308 bilhões de dólares em papéis emitidos por empresas e bancos com sede no país. Portanto, a soma totaliza 678 bilhões de dólares em compromissos financeiros no exterior.

Com a recente disparada do dólar, essa dívida externa pode exigir um pouco mais de cuidado dos devedores. Levando-se em conta o fechamento do câmbio de quarta-feira, a 3,60 reais na venda, esse endividamento alcança 2,43 trilhões quando convertido para a moeda brasileira. A cifra é 168 bilhões de reais maior do que a registrada em 24 de julho, quando o dólar custava 3,35 reais.

O aumento do peso dos compromissos financeiros no exterior pode ser ainda mais delicado diante do momento ruim da economia brasileira, o que pode diminuir as receitas, diante da atual recessão. A situação pode ficar ainda mais complicada se a empresa devedora tem receitas em reais e não possui operação de proteção às variações cambiais – o chamado hedge cambial.

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(Com Estadão Conteúdo)

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