Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bitcoin ultrapassa US$ 6 mil e mercado se aproxima de US$ 100 bi

Moeda virtual foi cotada a US$ 6.003,81 (R$ 19.125) nesta sexta, segundo levantamento da empresa CoinDesk

Por Estadão Conteúdo 20 out 2017, 18h39

A cotação do bitcoin chegou a 6.003,81 dólares (19.125 reais) nesta sexta-feira, de acordo com a empresa CoinDesk, que faz pesquisa e monitoramento da moeda virtual. Com isso, o valor de mercado total chegou a 99,7 bilhões de dólares (317,8 bilhões de reais).

Essa valorização coloca a criptomoeda mais popular do mundo acima ou igualada a companhias tradicionais que integram o índice americano de ações Dow Jones, como a United Technologies (96 bilhões de dólares), e a American Express (82 bilhões de dólares).

Não é possível estabelecer paralelos entre o bitcoin e companhias tradicionais, mas a comparação ressalta o aumento estratosférico da moeda virtual. Outra ressalva que deve ser feita é que a cotação do bitcoin é feita por diversas empresas especializadas, já que a moeda virtual não tem nenhuma instituição oficial por detrás dela.

O novo recorde do bitcoin aconteceu no mesmo dia em que o índice Dow Jones ultrapassou a marca de 23.000 pontos, acumulando valorização de 17% no ano. No entanto, o ativo virtual se valorizou de 520%.

Continua após a publicidade

Expectativas

De acordo com o diretor da eToro, uma plataforma de trading, Iqbal Gandham, a compra continuada de bitcoins antes que a rede seja dividida novamente está ajudando a estimular o investimento. No dia 25 de outubro, será lançado o Bitcoin Gold, uma nova ramificação da moeda. Em novembro, será implantada uma nova atualização do sistema Bitcoin. Espera-se que ambos os acontecimentos gerem versões alternativas da criptomoeda.

Também impulsiona o bitcoin a diminuição das expectativas de que a China proíba as bolsas de moedas virtuais. Pequim deverá passar a exigir uma licença para que as corretores operem plataformas de criptomoedas, em vez de bani-las. “É o fluxo de notícias positivas esclarecendo alguns boatos que está puxando os preços”, disse Gandham.

Para Jason English, vice-presidente de marketing na Sweetbridge, uma companhia ligada a blockchain (o sistema do Bitcoin), atribuiu a alta recente a um aumento do entusiasmo com o bitcoin e suas pares. “É um momento empolgante para estar nas moedas virtuais”, disse. “Cada vez mais e mais pessoas e empresas estão vendo o bitcoin como uma reserva de valor na qual elas deveriam estar”.

No entanto, não faltam críticos que enxergam a rápida ascensão das moedas virtuais como uma bolha. O diretor executivo do J.P. Morgan Chase, Jamie Dimon, é um dos maiores críticos da moeda como uma reserva de valor. “Se você é burro o suficiente para comprar, você terá de pagar o preço um dia”, disse Dimon durante um painel de discussões na semana passada. Já para Larry Fink, da BlackRock, descreveu o bitcoin como “um índice para lavar dinheiro”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.