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Zona do euro cresce no 3º tri, mas ruma para a recessão

A expansão do bloco de 17 países foi idêntica à registrada no segundo trimestre, segundo a Eurostat

Por Da Redação
6 dez 2011, 07h42

A economia da zona do euro teve crescimento de 0,2% no terceiro trimestre, com a confiança empresarial em colapso e a desaceleração da indústria indicando recessão. O número também aumenta a probabilidade de o Banco Central Europeu (BCE) cortar juros nesta semana. A expansão do bloco de 17 países foi idêntica à registrada no segundo trimestre, informou a agência de estatísticas Eurostat na segunda leitura dos dados divulgados em 15 de novembro.

O gasto do consumidor e as exportações mantiveram a economia em território positivo, somando 0,2 e 0,6 ponto percentual, respectivamente, ao resultado final. Porém, sinalizando a evaporação da confiança nas fábricas e nas empresas da região, o investimento ficou estagnado pelo segundo trimestre seguido e os estoques foram vendidos, o que subtraiu 0,2 ponto percentual do número geral.

As importações tiraram mais 0,4 ponto percentual do resultado do PIB. Para muitos economistas e também para o BCE, é certo que haverá uma recessão, com a crise de dívida soberana pressionando a economia. Em novembro, o BCE cortou o juro básico em 0,25 ponto, para 1,25%.

Investidores e economistas estão divididos sobre o quão profunda será a contração, mas muitos esperam que o BCE reduza os juros novamente na quinta-feira, para 1%, na tentativa de reavivar a economia. A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, já ficou estagnada no terceiro trimestre, enquanto a Holanda, sede de grandes multinacionais da Europa, viu contração de 0,3% no período. O crescimento das duas maiores economias do bloco, Alemanha e França, foi de apenas 0,5% e 0,4%, respectivamente.

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Para a Itália, país altamente endividado e na terceira posição no ranking das economias do euro, os dados não estavam disponíveis. Portugal, porém – que está recebendo empréstimos emergenciais em troca de reformas -, viu sua economia encolher 0,4% no terceiro trimestre.

(Com Reuters)

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