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Vendas no varejo têm queda recorde em 2016, diz IBGE

O recuo foi de 6,2% no ano, o pior resultado desde o início da série histórica iniciada em 2001

Por Da redação
Atualizado em 14 fev 2017, 11h04 - Publicado em 14 fev 2017, 09h03

As vendas no varejo recuaram 6,2% em 2016 na comparação com 2015, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira. Esta foi a maior queda anual do indicador desde o início da série histórica, iniciada em 2001. Em dezembro, houve recuo de 2% em relação ao mês anterior, após uma alta de 1% em novembro, na mesma comparação. No varejo ampliado, categoria que inclui veículos e material de construção, a queda foi de 8,7% em 2016 – também um recorde -, e de 0,1% em dezembro ante novembro.

Todos os oito grupos de atividades monitorados pelo IBGE registraram queda na comparação anual. A maior influência foi do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,1%). O tombo nesse setor foi o mais forte desde 2003 (quando caiu 4,8%).  “A perda da renda real e o aumento de preços dos alimentos em domicílio, no mesmo período, foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor”, disse o comunicado do IBGE.

Dois setores registraram queda pela primeira vez dentre os registros do IBGE: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,5%) – categoria que engloba lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, entre outros.

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Outros três segmentos tiveram queda recorde no ano: tecidos, vestuário e calçados (-10,9%), equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-12,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,1%).

Varejo ampliado

O recuo registrado no varejo ampliado foi resultado do desempenho negativo nas vendas de veículos, motos, partes e peças (-14,0%) e de material de construção (-10,7%). “Os fatores que justificam este desempenho são a diminuição do ritmo de financiamentos, a elevação da taxa de juros e a restrição orçamentária das famílias”, segundo o IBGE.

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