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Vale tem o maior prejuízo da América Latina no terceiro trimestre

Com perda de R$ 6,66 bilhões, mineradora ficou no topo de ranking da Economatica, que considera empresas com ações negociadas em bolsa; Eletrobras e Petrobras aprecem na sequência

Por Da Redação
18 nov 2015, 14h29

O prejuízo de 1,67 bilhão de dólares (6,66 bilhões de reais) reportado pela Vale no terceiro trimestre deste ano foi o maior para o período entre empresas de capital aberto da América Latina, segundo levantamento da consultoria Economatica. A Eletrobras teve o segundo maior prejuízo (1,01 bilhão de dólares) e a Petrobras, o terceiro (946 milhões de dólares). O ranking considerou as perdas informadas pelas companhias em balanços oficiais e a cotação do dólar Ptax (taxa média diária) de 30 de setembro de 2015.

No ranking dos maiores prejuízos da América Latina e dos Estados Unidos, a Vale figura em 12º lugar. Já a Eletrobras e a Petrobras, estão, respectivamente, na 18ª e 19ª colocações.

De acordo com a Economatica, o prejuízo da Vale entre julho e setembro foi o terceiro maior para um período trimestral da empresa. O maior prejuízo trimestral aconteceu no quarto trimestre de 2013, quando o saldo foi negativo em 14,8 bilhões de reais. Já o segundo maior aconteceu no primeiro trimestre de 2015, quando a empresa registrou prejuízo de 9,53 bilhões de reais. Nos últimos 12 trimestres (desde o quarto trimestre de 2012), a empresa registrou prejuízos em seis períodos.

Em primeiro lugar da lista da Economatica está a empresa de petróleo e gás Apache, com um prejuízo de 5,65 bilhões de dólares no terceiro trimestre. Em seguida estão as petroleiras Chesapeake Energy (4,65 bilhões de dólares) e EOG Resources (4 bilhões de dólares) e a mineradora Freeport-Mcmoran Cooper & Gold (3,8 bilhões de dólares). Entre os vinte maiores prejuízos da América Latina e EUA, catorze são de empresas ligadas a produção de petróleo, cinco do setor de mineração e uma do setor de eletrodomésticos.

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Acidente – A Vale é, junto com a anglo-australiana BHP, dona da Samarco, responsável pelo rompimento das barragens de rejeitos que casou um dos maiores desastres ambientais do Brasil, na região do Rio Doce, em Mariana, Minas Gerais.

Nesta terça-feira, a Samarco firmou com o Ministério Público de Minas Gerais um termo de compromisso para pagar 1 bilhão de reais pelos danos. Não está claro, no entanto, o impacto da tragédia para a Vale. Outra consequência foi a suspensão da produção de minério de ferro da Samarco, que representou menos de 4% da produção da Vale no ano passado.

(Da redação)

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