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Vale tem 90 dias para dizer como vai limpar minério de ferro de praia no ES

Ferro foi depositado pela companhia na década de 1970; empresa acatou a decisão, mesmo alegando que não houve contaminação

Por Da Redação
4 abr 2013, 21h35

O Ministério Público do Espírito Santo deu prazo de 90 dias para a Vale apresentar uma solução definitiva para a retirada de 150 mil metros cúbicos de minério de ferro da praia de Camburi, localizada em Vitória (ES). O metal foi depositado na areia e no mar da praia capixaba na década de 1970. Em nota, a Vale reconhece o problema e informa que já trabalha em soluções para retirar o passivo ambiental.

O prazo de três meses dado à Vale foi estabelecido após uma reunião, realizada na última quarta-feira entre representantes da mineradora e do Ministério Público, do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) e da associação de moradores da região. Na nota, a Vale explica que a demora na retirada do minério se deve ao fato de todas as alternativas apresentadas até agora se mostrarem inviáveis, por razões técnicas ou ambientais, dada a complexidade da operação de remoção do material.

“Os resultados dos novos estudos serão apresentados aos órgãos competentes”, informou a mineradora, que tem 60 dias para se pronunciar sobre o assunto e mais um mês para apresentar um plano definitivo para o problema. Apesar do minério estar localizado em uma praia próxima ao Complexo de Tubarão, que abriga as maiores instalações da Vale no Brasil, a mineradora ressaltou que o material depositado em Camburi não tem relação com as antigas operações na região.

A Vale também alegou que o material está confinado àquela região e não interfere no meio ambiente de qualquer outra área da praia. Na nota, a mineradora destacou ainda que não existe relação entre a areia de coloração escura encontrada nas areias de Camburi e a presença do minério de ferro. “A presença de areia de coloração escura na praia é um fato recorrente e de origem natural. Essa areia possui características encontradas em todo o litoral do Espírito Santo”. A empresa argumentou ainda que o fato já foi evidenciado pelo Iema e por universidades mineiras em estudos divulgados no ano passado.

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(com Estadão Conteúdo)

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