
SÃO PAULO, 20 Abr (Reuters) – Mesmo com o tumulto causado por operários no canteiro da hidrelétrica de Jirau em 2012 e no ano passado, além da greve realizada recentemente, a usina do rio Madeira ainda tem uma “remuneração adequada” aos investidores, disse nesta sexta-feira o diretor econômico-financeiro da Chesf, subsidiária da Eletrobras, Marcos Cerqueira.
A usina que está sendo construída em Rondônia deve entrar em operação em janeiro de 2013, segundo prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas a intenção da empresa responsável pela obra, a Energia Sustentável do Brasil, é antecipar a operação comercial do empreendimento.
Cerqueira disse que a empresa trabalha para tentar “diminuir o atraso e com certeza atender até janeiro de 2013”.
A Chesf tem 20 por cento de participação em Jirau, a GDF Suez possui 50,1 por cento. Os outros sócios são a Camargo Correa, com 9,9 por cento, e a Eletrosul, também da Eletrobras, com 20 por cento.
(Por Anna Flávia Rochas)