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Universalização da banda larga pode custar até R$ 50 bilhões

Ministro das Comunicações disse que plano pode contar com participação da iniciativa privada por meio de leilões que devem começar em 2015

Por Da Redação
12 nov 2014, 15h03

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira que o plano de universalização da banda larga prometido pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral este ano pode custar até 50 bilhões de reais para ser implantado. O ministro disse acreditar que é possível realizar o plano em quatro anos, mas já adiantou que o governo vai repassar parte da tarefa para a iniciativa privada por meio de leilões que devem começar já em meados de 2015.

De acordo com Bernardo, atualmente 47% dos municípios brasileiros possuem ligações de fibras óticas, e levar essa infraestrutura para os demais municípios custaria cerca de 10 bilhões de reais. Após essa tarefa, para chegar com as fibras até todos os domicílios, o custo seria de mais 40 bilhões de reais. “Esse valor é uma estimativa inicial. Em municípios menores, com menos de 50 mil habitantes, podemos levar a fibra até um centro e de lá usarmos a tecnologia de rádio ou 4G para fornecer banda larga às pessoas, sem precisar levar a fibra até todas as casas. Isso deixa mais barato o processo”, disse.

Além da Telebrás, o governo deve buscar empresas privadas para construir essa infraestrutura. A intenção é realizar leilões de lotes regionais, contratando as companhias que pedirem menos subsídio para explorar a banda larga nessas áreas. “Se o mecanismo for eficaz, é possível concluir o plano em quatro anos. Os primeiros leilões devem ocorrer no meio do próximo ano”, afirmou. Entre as prioridades do governo estariam o atendimento a universidades federais, institutos federais de educação e hospitais universitários. Segundo Bernardo, caso o plano consiga levar internet rápida a 90% dos domicílios do país, a meta de universalização será considerada cumprida. “Nem TV e rádio estão presentes em todas as casas. Acho que 90% é um patamar razoável.”

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Antenas – O ministro considerou bom o texto do projeto da Lei das Antenas aprovado na terça-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e que pode ser levado ao plenário da Casa hoje. De acordo com o ministro, mesmo a retirada da obrigatoriedade de compartilhamento das infraestruturas anteriores a maio de 2009 não deve ser um problema. “Quando as empresas trocarem a tecnologia dessas estruturas e solicitarem novas licenças, elas deverão se enquadrar nas regras de compartilhamento.”

O projeto da Lei de Antenas unifica e simplifica os processos para obtenção de licenças por parte das companhias para instalação das estruturas em áreas urbanas. Pela proposta, essas autorizações passarão a serem emitidas pelos órgãos municipais e estaduais de licenciamento em até 60 dias.

(Com Estadão Conteúdo)

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