Telefonia fixa perde 1,1 milhão de linhas em 12 meses
São Paulo registrou a maior redução entre os estados brasileiros em junho
A telefonia fixa perdeu 1,14 milhão de linhas em junho em relação ao mesmo período do ano passado. O movimento representa redução de 2,76% na quantidade de linhas, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em comparação ao mês anterior, o mercado de telefonia fixa perdeu 96,2 mil linhas. Entre as concessionárias, a Oi é a empresa com a maior participação de mercado, com 55,72%. Em seguida, aparecem Telefônica (40,30%) e Algar (3,26%).
As concessionárias são aquelas que assumem o risco da atividade. Assim, a Administração Pública transfere a capacidade de desempenhar o serviço para a empresa. A concessão é feito por meio de licitação pública na modalidade concorrência, de forma bilateral, com prazo determinado, regido por lei específica.
Entre as operadoras, a Claro lidera o mercado no segmento, com 62,4% de participação. Vivo (27,93%) e Tim (4,51%) aparecem na sequência. Diferentemente das concessionárias, as operadoras são apenas autorizadas a prestar o serviço. Para isso, passam por uma análise da conveniência e oportunidade realizada pelo Poder Público. As empresas não têm direito de obter ou dar continuidade à autorização sem o alvará de um dos poderes.
Segundo a Anatel, as empresas autorizadas têm, ao todo, 17,1 milhão de linhas fixas. As concessionárias possuem 23 milhões de linhas.
São Paulo perdeu 0,19% de suas linhas fixas e registrou a maior redução entre os estados brasileiros em junho, na comparação com maio. Foram canceladas 28,7 mil linhas. No Rio de Janeiro, a queda foi de 24,7 mil linhas (-0,53%) e em Minas Gerais, foram registradas 11,6 mil linhas a menos (-0,30%).
Outros estados, como Santa Catarina e Tocantins apresentaram alta no número de linhas fixas. No Sul, o aumento foi de 4,2 mil. No estado do Norte, houve alta de 510 linhas.