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Stone recebe empréstimo dos EUA de R$ 2 bi com foco em pequenas empresas

Acordo visa a oferta de antecipação de recebíveis e foca em empresas lideradas por mulheres

Por Camila Barros Atualizado em 14 mar 2024, 18h55 - Publicado em 13 mar 2024, 19h59

Nesta quarta-feira, 13, a Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC) anunciou um empréstimo de 470 milhões de dólares (cerca de 2,3 bilhões) à Stone, fintech brasileira de meios de pagamento. O valor será utilizado para viabilizar linhas de crédito com condições especiais para micro e pequenas empresas Brasil afora. A operação tem duração de 7 anos e deve começar dentro dos próximos 6 meses. 

A ideia é ampliar a oferta de antecipação de recebíveis, um modelo de crédito que permite que as empresas recebam de uma vez só o pagamento por compras parceladas. Funciona assim: em condições normais, quando um cliente divide sua compra em 4 vezes, por exemplo, o comerciante pode demorar até 120 dias para receber o valor completo do produto – mas, contratando a antecipação, a instituição financeira antecipa o valor inteiro ao lojista em troca de uma taxa.

Segundo a Stone, o acordo com o banco de desenvolvimento dos EUA possibilita a implementação de condições de empréstimo mais atrativas ao pequeno empreendedor, como prazos de pagamento mais longos, para além de 8 anos. “Os recursos liberarão capital de giro de curto prazo para que essas empresas possam crescer”, disse o DFC.

As diretrizes da parceria determinam que o crédito deve ser voltado para empresas lideradas por mulheres e em áreas de baixa renda no Brasil, em especial das regiões Norte e Nordeste do Brasil. “Nós temos facilidade para identificar esses empreendedores, porque nosso segmento é fincado em micro, pequenas e médias empresas”, disse Augusto Lins, conselheiro sênior e co-fundador da Stone, a VEJA.

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Estreitamento de laços

A organização americana também anunciou a abertura de um escritório da DFC em São Paulo, o primeiro do banco na América Latina. “Este ano comemoramos 200 anos de relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Relações políticas são sem dúvidas importantes, mas são as parcerias econômicas que unem os laços do países”, disse Scott Nathan, CEO da instituição, em coletiva de imprensa em São Paulo. 

Atualmente, a instituição de fomento possui 10 bilhões de dólares em empréstimos na América Latina, dos quais 1,7 bilhão no Brasil. 

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