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Sete destinos internacionais para driblar a alta do dólar

Algumas das economias atingidas, como o Brasil, pelos ataques especulativos são opções para férias e folgas em grande estilo

Por Da redação
Atualizado em 27 set 2018, 13h21 - Publicado em 27 set 2018, 10h30

A desvalorização do real, de cerca de 25% ao longo do ano, pode ter congelado os planos de uma viagem de sonhos para os Estados Unidos ou as principais capitais europeias. Mas ainda está longe de inviabilizar planos de férias ou dias de folga no exterior a custos acessíveis.

Mercados emergentes afetados pelos ataques especulativos, assim como o Brasil, são destinos naturais, dada a desvalorização acentuada de suas moedas em relação ao dólar. Mesmo com a inflação disparada, a Argentina é vista por agências e operadoras de turismo como um destino inegavelmente interessante para os brasileiros.

Nos países sul-americanos, há algumas facilidades adicionais para os brasileiros. Entre elas, a dispensa de visto para o ingresso nesses países. Há de se contar também com os voos mais curtos do que destinos em outros continentes e a hotelaria e o comércio mais acostumados aos clientes brasileiros.

Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), aconselha os brasileiros a buscarem os pacotes oferecidos por agências e incluírem tudo o que puderem nessa conta – passagem aérea, traslados, city-tour, passeios, shows e ingressos. Separados e comprados no local, os preços desses itens serão mais salgados.

“Em real, o turista evita o imposto sobre compra em cartão de crédito no exterior e pode dividir o total em até 10 vezes”, afirma. “No pacote, será possível obter ainda um desconto ou o café-da-manhã incluído ou outra facilidade.”

O momento é de manter contato com o agente de viagem para conseguir uma boa promoção, avisa Magda Nassar. Na semana passada, conta ela, surgiu uma passagem de São Paulo para Miami por 150 dólares e outra para Nova York por 350 dólares. São raridades, mas que acontecem. Quanto às compras, ela adverte não ser esta uma boa época. Mas, como os preços no Brasil estão bastante salgados, há possibilidades de se encontrar artigos mais baratos até em Dubai, nos Emirados Árabes.

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Confira destinos deslumbrantes, mas sem riscos para suas finanças:

Argentina

Estação de esqui Cerro Catedral em Bariloche, Argentina (//iStock)

Para quem já conhece Buenos Aires, outros lugares podem ser opções inesquecíveis para férias e feriados. Bariloche, Mendoza, El Calafate e Ushuaia, no extremo sul do continente, são algumas alternativas. Naturalmente atrativo para os turistas brasileiros, o país vizinho segundo a operadora CVC, em especial agora, com a desvalorização do peso.

Mesmo com a inflação em alta, a CVC apurou queda nos preços médios de alguns produtos e serviços entre o ano passado e esta época de 2018. Se uma empanada, o tradicional salgadinho, era de 1,80 dólar, agora caiu para 78 centavos de dólar. O preço da água recuou de 3,80 dólares para 1,56 dólar. Uma refeição simples passou de 18 dólares para 7,81 dólares. E um show de tango teve seu preço de 63 dólares, em 2017, reduzido 25,78 dólares neste ano.

Passagens para novembro estavam cotadas em 1.575 reais, em média, de São Paulo para Mendoza, e em 2.622 reais para Bariloche, segundo o portal da Skyscanner. Comércio aceitam reais, em geral, o que evita o pagamento de taxas de intermediação na troca para o dólar, e da moeda americana para o peso.

Chile

Vista geral de Valparaíso no Chile (//iStock)

A proximidade de Santiago a cidades de praias do Pacífico ou de montanhas nevadas torna a capital chilena um destino especial para tempos de dólar equivalente a 4 reais – ou um pouco mais. O país não está afetado pelos ataques especulativos. Mas os preços são atraentes, e há uma vantagem adicional para os interessados em compras: a isenção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) sobre as diárias de hotéis. Uma passagem para Santiago em novembro custa ao redor de 1.200 reais.

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África do Sul

Vista aérea da Cidade do Cabo, África do Sul (//iStock)

O país vive em recessão e tornou-se um dos mercados emergentes penalizados pelos investidores. Mas continua a ser um dos campeões em turismo na África, com paisagens cinematográficas de praias, montanhas e parques voltados para o safári fotográfico. A CVC lembra não ser necessário tirar o visto para esta viagem.

Uma passagem aérea de São Paulo para a Cidade do Cabo, entre 1 e 16 de novembro, custa em torno de 3.400 reais.

Uruguai

Colonia del Sacramento, no Uruguai (iStock/Getty Images)

O país vizinho ao Sul é um dos lugares mais tranquilos e acolhedores da região. Além de Montevidéu, a portuguesa Colônia do Sacramento e o balneário Punta del Este são lugares a serem explorados. O país tem excelentes vinhos, como o Chile e a Argentina, carnes e lácteos. Assim como no Chile, há desconto do IVA sobre as diárias de hotel.

Uma passagem aérea de São Paulo para Montevidéu custa cerca de 1.320 reais.

México

Vista aérea do Paseo de La Reforma na Cidade do México (//iStock)

Cancún continua a ser um lugar dos sonhos de muitos brasileiros, mas há outras opções igualmente fascinantes deste país que, a partir de dezembro, será governado pelo esquerdista Andrés Manuel López Obrador. A própria capital, Cidade do México, tem atrações históricas e artísticas de alto nível, assim como Los Cabos, à borda do Pacífico, pode ser uma opção para quem procura belas praias e ambientes mais luxuosos.

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Uma passagem aérea para a Cidade do México custa cerca de 3.125 reais. Mas é necessário tirar o visto de turismo para embarcar.

Índia

Túmulo de Humayuns em Nova Deli, Índia (//iStock)

O país é considerado um dos mais baratos para viagens turísticas e é um caleidoscópio cultural. Emergente também afetado pela agitação no mercado financeiro mundial, a Índia oferece acomodações, transporte e refeições a preços mais módicos do que em outros países. O país requer visto de brasileiros.

O período de inverno (verão aqui no Brasil) é o mais recomendado para a viagem por apresentar temperaturas mais amenas. Para quem vai a Nova Délhi, a capital indiana, o programa imperdível é seguir os 213 quilômetros de estrada até Agra, onde está o Taj Mahal.

A viagem de São Paulo a Nova Délhi, porém, leva quase 22 horas, e uma passagem aérea pode custar ao redor de 4.000 reais.

Colômbia

Portão da Torre do Relógio na área histórica de Cartagena, Colômbia (//iStock)

A pacificação da Colômbia, depois de 50 anos de guerra civil, permite viagens seguras e a custos moderados para os turistas brasileiros. Cartagena das Índias é uma cidade colonial – a última murada da América Latina – à beira do Mar do Caribe e principal destino turístico do país.

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Uma passagem aérea para adulto de São Paulo a Cartagena custará por volta de 2.400 reais.

 

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