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Senado dos EUA acusa HSBC de lavar dinheiro de traficantes mexicanos e do Irã

Por Da Redação
17 jul 2012, 12h56

Washington, 17 jul (EFE).- O Senado americano manifestou nesta terça-feira sua ‘grande preocupação’ com o banco HSBC, ao qual acusa de ter lavado dinheiro de narcotraficantes do México e de fundos provenientes de países como o Irã, com o qual os Estados Unidos não têm relações.

A subcomissão de pesquisas permanentes do Senado se reuniu hoje para analisar os resultados do relatório que revela que os cartéis mexicanos utilizaram as filiais do banco para realizar operações que os permitiu lavar o dinheiro procedente da droga no sistema americano.

O relatório considera que os poucos mecanismos de controle do banco e a falta de ação dos reguladores permitiram aos cartéis lavar milhões de dólares através de suas operações nos EUA.

O presidente da subcomissão, o democrata Carl Levi, ressaltou no começo da audiência a ‘grande preocupação da subcomissão e de todos os americanos pelo comportamento durante anos do banco, que não tomou nenhuma ação formal ou informal’ para evitar estas operações de lavagem.

A subcomissão realizou uma investigação de um ano, na qual revisou 1,4 milhão de documentos, incluindo históricos bancários, correspondências e e-mails, e entrevistou 75 funcionários de alta função no HSBC e em suas filiais, assim como reguladores bancários americanos.

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O objetivo era analisar ‘as vulnerabilidades que a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo cria quando um banco global utiliza sua filial nos EUA’.

A investigação do Senado analisou também as operações do HSBC na Arábia Saudita com o banco Al Rajhi, que, como lembrou Levi, teve um de seus principais dirigentes vinculado à rede terrorista Al Qaeda.

Quanto ao Irã, a subcomissão disse que a divisão do banco no Oriente Médio ocultou e omitiu em seus relatórios qualquer referência a este país para evitar os filtros do Escritório para o Controle de Bens Estrangeiros dos EUA (OFAC, na sigla em inglês).

Os executivos de HSBC enviaram uma mensagem a seus funcionários nesta semana na qual reconheceram que seus ‘controles contra a lavagem de dinheiro deveriam ter sido mais fortes e eficazes’, e asseguraram que estão dispostos a assumir responsabilidades e tomar medidas. EFE

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