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O que muda para o consumidor com a nova Selic a 5,5% ao ano

Queda representa diferença pequena na comparação com a taxa anterior de 6%; porém, comparando com a Selic de 2016, a 14,25%, a mudança é considerável

Por da Redação
Atualizado em 20 set 2019, 14h30 - Publicado em 20 set 2019, 14h14

Com a redução da taxa básica de juros, a Selic, de 6% a 5,5% ao ano pelo Banco Central na quarta-feira, o valor de financiamentos, como a compra de eletrodomésticos ou de automóveis, terá um impacto pequeno no bolso no brasileiro,  segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). No entanto, na comparação com a taxa vigente três anos atrás, a diferença é considerável.

De acordo com a associação, as taxas de juros cobradas aos consumidores atingem na média 116,29% ao ano, provocando uma variação de mais de 1.800% em relação à taxa Selic. Para um financiamento de geladeira, por exemplo, de 1.500 reais em 12 parcelas, o valor total economizado com uma Selic de 5,5% ao ano em comparação a uma taxa 0,5 pontos percentuais maior é de apenas 4,57 reais. Já na compra de um automóvel de 40 mil em 60 meses, o brasileiro economiza apenas 10,49 reais com a nova Selic (veja tabela abaixo).

Comparando com a Selic de 2016, que chegou ao recorde de 14,25%, a diferença na compra de uma geladeira chega a 111,12 reais. Já na compra de um automóvel, a diferença final entre um financiamento feito há três anos com um agora chega a 13.567,05.

Além do ganho direto com a redução da Selic, o trabalhador também economiza com o ajuste que alguns bancos fazem após o corte do BC. Logo após o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), o Itaú Unibanco informou que repassaria a redução a seus clientes, a partir desta sexta-feira, 20. Procurado por VEJA, o Bradesco comunicou que fará o mesmo a partir de segunda-feira, 23. A Caixa Econômica Federal informou que ainda está estudando possíveis mudanças. E, o Banco do Brasil não se posicionou até a publicação desta matéria.

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Juros caíram desde 2016

Se o corte de quarta-feira não deve impactar substancialmente o bolso do brasileiro, a situação é diferente quando a comparação é à longo prazo. Em setembro de 2016, há exatos três anos, a Selic estava em 14,25%. De lá para cá, a diferença do valor total a ser pago para o mesmo automóvel de 40 mil reais financiado em 60 parcelas é de cerca de 13,6 mil reais. Já na compra de uma geladeira de 1.500 reais financiada em 12 meses, a economia é de 111,12 reais.

 

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