Segundo Procon-SP, medicamentos genéricos são 54,68% mais baratos
A pesquisa constatou que a diferença entre os genéricos foi de mais de 1.000% na capital paulista
O Procon-SP constatou, em pesquisa realizada na capital paulista, que os medicamentos genéricos são, em média, 54,68% mais baratos nas farmácias e drogarias do que os de referência, aqueles considerados “de fábrica”. A diferença entre os genéricos foi de até 1.129,21%.
O medicamento Paracetamol, por exemplo, 200 mg/ml, gotas 15 ml, foi cotado em 89 centavos em um estabelecimento, e 10,94 reais em outro, apresentando uma diferença de 10,05 reais em valor absoluto.
Com relação aos de referência, a maior diferença registrada foi de 280,03%. O Amoxil (Amoxiclina), Glaxosmithkline, 500 mg, 21 cápsulas, foi encontrado à venda pelo preço de 14,67 reais em um determinado local, e 55,75 reais em outro. A significativa diferença é de 41,08 reais.
A pesquisa, realizada durante o mês de abril, envolveu 15 drogarias, distribuídas por todas as regiões do município de São Paulo. Foram analisados 58 medicamentos, sendo 29 de referência e 29 genéricos. De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, as variações “só confirmam o que sempre orientamos ao consumidor: pesquisar é uma poderosa ferramenta para que o consumidor economize e evite os abusos praticados no mercado”.
No interior paulista, constatou-se uma variação ainda maior. Nas 12 cidades pesquisadas, ela foi de 1.143% entre as farmácias de Bauru, para o Paracetamol. A cidade também apresentou a maior variação com relação aos medicamentos de referência. O Dexason variou em até 354% entre os estabelecimentos.
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