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Sai Bruno, entra Bruno: Guedes quer manter influência na pasta do Trabalho

Secretaria Executiva do ministério de Onyx Lorenzoni será ocupada por Bruno Dalcolmo, número dois de Bruno Bianco, ex-secretário do chefe da Economia

Por Victor Irajá 13 ago 2021, 13h22

Quando o presidente Jair Bolsonaro retirou, na virada do mês, uma secretaria importante do ministério de Paulo Guedes, a de Previdência e Emprego, para recriar o Ministério do Trabalho, o chefe da Economia conseguiu emplacar o seu então secretário Bruno Bianco como número dois do novo ministério que será tocado por Onyx Lorenzoni. Bianco, porém, ficou apenas uma semana no cargo antes de ser apontado como ministro da Advocacia-Geral da União (AGU).

Guedes, inclusive, trabalhou pela nomeação de Bianco, de sua confiança, para o cargo, mas não esperava que ela pudesse acontecer tão rapidamente. Bianco estava incumbido em ajudar a manter a influência de Guedes na agenda que seria adotada pelo Ministério do Trabalho. Agora, o nome escolhido para secretário executivo da nova pasta é o de Bruno Dalcomo, ex-secretário-adjunto de Bianco, oficializado no posto nesta quinta-feira 12. Membros do Ministério da Economia afirmam que Guedes confia nele a ponto de o “chamar pelo nome”.

Bruno Bianco é servidor de carreira da Procuradoria-Geral Federal da AGU e ex-procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS em Marília, no interior de São Paulo e procurador regional nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Além da experiência, a atuação de Bianco para a consolidação do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, o BEm, foi apontado como critério para a nomeação.

O ministro da Economia garante a pessoas próximas que a perda da secretaria não representa um esvaziamento da influência na Esplanada dos Ministérios. Guedes repete que Onyx; os ministros da Cidadania, João Roma; e da Saúde, Marcelo Queiroga, “seguem sua agenda”, baseada em criação de empregos, distribuição de renda e vacinação em massa, para a retomada da economia.

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