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Rombo nas contas públicas se aproxima de R$ 169 bi, diz Padilha

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, montante elevado pode dificultar a liberação de recursos para Estados de Norte e Nordeste

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2016, 16h50 - Publicado em 10 ago 2016, 16h28

O déficit primário da União já alcançou 169 bilhões de reais neste ano, o que pode dificultar para o governo a liberação de recursos aos Estados de Norte e Nordeste, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Segundo o ministro, a equipe econômica ainda está estudando o que pode ser feito.

Nesta terça, o governo prometeu avaliar um repasse emergencial de 7 bilhões de reais aos Estados de Norte e Nordeste, menos beneficiados no acordo da dívida com a União, segundo o governador do Piauí, Wellington Dias. A demanda foi apresentada por uma comitiva de governadores como forma de compensação, já que as duas regiões foram menos contempladas na renegociação. A comitiva apresentou a demanda a membros da equipe econômica ao longo desta terça, dia em que foi votado o texto-base do projeto de renegociação da dívida dos Estados.

O governo do presidente interino Michel Temer conseguiu que o Congresso aprovasse em maio um novo limite para o déficit fiscal, de 170,5 bilhões de reais. A meta anterior era de 96 bilhões. Assim, a liberação dos 7 bilhões de reais pedido pelos governadores de Norte e Nordeste.

Ao chegar para um almoço com deputados da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, Padilha disse que o governo entende as dificuldades enfrentadas pelos Estados do Nordeste mas que terá dificuldades para concessões uma vez que o déficit público já está se aproximando de 169 bilhões de reais. “Já encaminhei aos ministros e eles estão debruçados sobre isso, mas já deixei claro que nossos limites orçamentários estão muito próximos de estourarem”, disse a jornalistas.

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Quando Temer assumiu, no entanto, sua equipe econômica alegou que os números estavam subestimados. Posteriormente, informou que havia deixado uma “gordura” para atender novos compromissos, como o acordo sobre a rolagem da dívida dos Estados com a União.

Padilha ressaltou que entende os problemas enfrentados pelo Norte e Nordeste com a queda da arrecadação do ICMS e dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, e está analisando as propostas apresentadas pelos governadores.

(Com Reuters)

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