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Relator pode tirar da Previdência corte de benefícios aos mais pobres

Samuel Moreira afastou possibilidade de ampliar vantagens para corporações; Maia reafirmou expectativa de votar reforma ainda no primeiro semestre do ano

Por da Redação
Atualizado em 31 Maio 2019, 17h17 - Publicado em 31 Maio 2019, 16h35

O relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou nesta sexta-feira, 30, que poderá retirar da proposta por meio do seu relatório pontos que cortam benefícios para a população mais pobre, sem detalhar itens. Ele também afastou a possibilidade de ampliar benefícios para corporações.

“Não é fácil para uma reforma, neste momento, ficar ampliando benefícios. Por maior mérito que tenham, o momento é difícil de ampliar benefícios. O que podemos é rever alguns cortes de benefícios que sacrifiquem a classe mais pobre e que precisamos preservar. Aí, nós temos que tirar e melhorar o texto”, disse Moreira após participar da convenção nacional do PSDB, em Brasília.

O novo presidente do PSDB, Bruno Araújo, eleito nesta sexta na convenção, afirmou que o partido vai decidir nas próximas semanas se fecha questão na reforma da Previdência entre as bancadas da Câmara e do Senado. Em caso de fechamento de questão, os parlamentares filiados são obrigados a votar de acordo com a orientação da sigla, sob o risco de punição em caso de descumprimento.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou a expectativa de votar e aprovar a reforma da Previdência na Câmara até o fim do primeiro semestre do ano. Citando a possibilidade de o PSDB fechar questão em torno da proposta e obrigar os deputados da legenda a votarem favoravelmente ao texto, ele disse que mais partidos estão caminhando para isso.

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“Os partidos estão todos caminhando nessa linha, todos os partidos que converso, todos que têm uma linha liberal na economia. Essa sinalização do PSDB de fechamento de questão é talvez decisiva para a gente colocar a reforma nos trilhos”, declarou.

Maia listou como legendas que também podem adotar essa postura DEM, PP, PL (ex-PR), Cidadania e Podemos. E ainda mandou um recado ao PSL e ao governo do presidente Jair Bolsonaro: “Se tivermos a clareza que temos junto com PSL e o governo ajudando a construir a votação, podemos antecipar, o importante é fechar o semestre com essa matéria votada. Isso seria ideal para a Câmara dos Deputados, no meu ponto de vista.”

(Com Estadão Conteúdo)

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