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Reino Unido impõe condições para ajudar FMI a solucionar crise do euro

Por Da Redação
15 dez 2011, 13h39

Londres, 15 dez (EFE).- O Reino Unido impôs nesta quinta-feira condições para aumentar sua contribuição ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para solucionar a crise da dívida na zona do euro.

‘Só daremos mais recursos ao FMI se a zona do euro tomar mais medidas para se fortalecer e não vamos contribuir com algo que só beneficie os países que a integram’, disse nesta quinta-feira à Agência Efe um porta-voz do Ministério do Tesouro britânico.

Os países da zona do euro indicaram na semana passada que esperam que os 27 da União Europeia (UE) deem uma ajuda adicional de 200 bilhões de euros ao FMI para tentar solucionar a crise, apesar de não especificarem a contribuição de cada um.

Segundo o jornal econômico ‘Financial Times’, a contribuição extra do Reino Unido chegaria a quase 35 bilhões de euros, mas a Downing Street quer limitá-la a 11,8 bilhões, já aprovados pelo Parlamento.

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Um porta-voz do Tesouro especificou que o Reino Unido não contribuirá com um fundo que só beneficie a zona do euro, apesar de afirmar que ‘está disposto a aumentar os recursos do FMI para ajudar qualquer país com problemas’.

O Governo britânico se mostrou contrário a participar de um aumento dos recursos do FMI que só proceda da UE, sem a participação dos países do Grupo dos 20 (G20, que reúne os países desenvolvidos e emergentes).

Após a cúpula europeia da semana passada em Bruxelas, os países da zona do euro anunciaram a intenção de aumentar a ajuda ao Fundo, mas o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deixou claro que não contribuirá se a medida só beneficiar os países que contam com a moeda única europeia.

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Segundo a imprensa britânica, os 200 bilhões de euros estipulados serviriam para tranquilizar os mercados, que se comportaram, nos últimos meses, de modo instável em relação à crise da dívida na Europa.

Um aumento da contribuição do Reino Unido superior aos 11,8 bilhões de euros já aprovados precisará de outra votação na Câmara dos Comuns, o que seria difícil de acontecer, dada a forte oposição dos parlamentares conservadores a apoiarem os países da zona do euro sem a adoção de mais medidas para solucionar seus problemas.

Na cúpula de Bruxelas, o Reino Unido foi o único dos 27 países da UE que se negou a apoiar um pacto fiscal para superar a crise da dívida na zona do euro por não aceitar as medidas exigidas ao centro financeiro de Londres. EFE

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