Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Receita mantém expectativa de alta de 4% na arrecadação

Por Da Redação
26 jun 2012, 15h27

Por Célia Froufe e Renata Veríssimo

Brasília – A secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta, manteve nesta terça-feira a estimativa de que o crescimento real da arrecadação em 2012 será dentro de um intervalo de 4% a 4,5% na comparação com 2011, mas ponderou que o mais provável é uma expansão perto do piso dessa expectativa. “A gente ainda sustenta um pouco essa previsão, mas o crescimento será mais próximo de 4%”, admitiu.

Para a secretária, não há dúvidas de que a arrecadação crescerá este ano, ainda que em um índice inferior ao visto em 2011. “Hoje temos alta da massa salarial, crescimento de bens e serviços e consumo, mas a produção industrial está crescendo menos”, considerou. “A produção industrial já estava caindo um pouco no ano passado, mas a arrecadação se sustentou mesmo assim”, acrescentou.

Segundo Zayda, a projeção leva em conta todas as variáveis macroeconômicas definidas pelo governo, como a que prevê, por exemplo, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano em 4%. Vale lembrar que, ainda que esta seja a projeção oficial, o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já trata do assunto salientando que o crescimento do País em 2012 será maior do que o do ano passado, quando ficou em 2,7%. “O crescimento está ancorado nos indicadores macroeconômicos.”

Continua após a publicidade

A secretária disse que a expansão do PIB não é a principal variável para a projeção de arrecadação e que a expectativa de crescimento mais baixo leva em conta a ampliação do programa Brasil Maior. Nos dados não foram computados, porém, a redução da Cide a zero, anunciada na sexta-feira para compensar o reajuste do aumento da gasolina, nem as últimas desonerações concedidas pelo governo, como para automóveis, por exemplo.

Zayda comentou ainda que as medidas que o governo toma têm como consequência uma “mexida” na economia, e isso pode ampliar a arrecadação de um outro grupo de tributos, apesar de estar, em princípio, desonerando uma parte da economia. “A Receita trabalha com os números que o governo adota, não cabe à Receita fazer análises”, continuou. Por isso, para ela, o encolhimento da atividade industrial não chega a ser um fator preocupante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.