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Queda da taxa de juros barateia pouco crédito e prestações, diz associação

Poupança continua rendendo menos que fundos de investimento

Por Da Redação
20 set 2023, 21h42

A redução da taxa Selic para 12,75% ao ano, decidida nesta quarta-feira, 20, pelo Banco Central, barateará pouco o crédito e as prestações, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Com o impacto na ponta final diluído, por causa da diferença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o tomador de novos empréstimos sentirá pouco os efeitos do afrouxamento monetário.

Segundo a Anefac, o juro médio para as pessoas físicas passará de 124,76% para 123,75% ao ano. Para as pessoas jurídicas, a taxa média sairá de 60,97% para 60,23% ao ano. A Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano.

No financiamento de uma geladeira de 1 500 reais em doze prestações, por exemplo, o comprador desembolsará 0,39 centavos a menos por prestação e 4,65 reais a menos no valor final com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em 1 000 reais por vinte dias pagará 0,27 centavos a menos.

Na utilização de 3 000 reais do rotativo do cartão de crédito por trinta dias, o cliente gastará 1,20 reais a menos. Um empréstimo pessoal de 5 000 reais por doze meses cobrará 1,24 reais a menos por prestação e 14,87 reais a menos após o pagamento da última parcela.

Um empréstimo de 3 000 reais em doze meses em uma financeira sairá 0,81 centavos mais barato por prestação e 9,71 reais mais barato no total. No financiamento de um automóvel de 40 mil reais por sessenta meses, o comprador pagará 11,31 reais a menos por parcela e 678,30 reais a menos no total da operação.

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Em relação às pessoas jurídicas, as empresas pagarão 62,61 reais a menos por um empréstimo de capital de giro de 50 mil reais por noventa dias, 24,95 reais a menos pelo desconto de 20 mil reais em duplicatas por noventa dias e 2,67 reais a menos pela utilização de conta garantida no valor de 10 mil reais por vinte dias.

Poupança

A Anefac também produziu uma simulação sobre o impacto da nova taxa Selic sobre os rendimentos da poupança. Com a taxa de 12,75% ao ano, a caderneta só rende mais que os fundos de investimento quando o prazo da aplicação é curto e a taxa de administração cobrada pelos fundos é alta.

Segundo as simulações, a poupança rende mais que os fundos em apenas dois cenários, com aplicação de até dois anos em relação a fundos com taxa de 3% ao ano e aplicação de até seis meses em relação quando o fundo tem taxa de administração de 2,5% ao ano.

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Na comparação com fundos com taxa de administração de 2,5% ao ano, a poupança rende o mesmo quando o dinheiro ficar aplicado entre seis meses e um ano.

A vantagem dos fundos ocorre mesmo com a cobrança de Imposto de Renda e de taxa de administração. Isso porque a poupança, apesar de ser isenta de tributos, rende apenas 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), que aumenta quando a Selic sobe. Esse rendimento da poupança é aplicado quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro de 2021.

(com Agência Brasil)

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