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Qualcomm anuncia centro de pesquisa no Brasil

Por Da Redação
20 abr 2012, 11h51

Por Célia Froufe

Brasília – A gigante americana de tecnologia para celulares Qualcomm abrirá um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil focado em desenho de referência para tablets, que serve para a indústria fabricar dispositivos para telecomunicações no Brasil. Esse centro também contará com desenvolvimento de engenharias e laboratório de aplicativos de nuvem para smartphones.

A instalação do centro está prevista para ser no Estado de São Paulo, mas a cidade ainda não foi escolhida. O volume dos investimentos não foi divulgado pela empresa e a expectativa é de que comece a funcionar “nos próximos meses”. “Este será o primeiro centro da Qualcomm no mundo”, disse o presidente da empresa para a América Latina, Rafael Steinhauser. “É importante para o Brasil ter sua própria indústria”, comentou.

Steinhauser salientou que os mercados emergentes são de vital importância para o futuro da economia mundial, principalmente para a área de comunicações. A expectativa, de acordo com ele, é de que, em 2015, mais de 50% dos usuários de smartphones estejam habilitados nessas áreas, tendo mais peso do que outros mercados em termos de uso de volume. “Isso ilustra a importância dos emergentes”, afirmou.

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A escolha pelo Brasil, segundo ele, foi devido à importância do crescimento da América Latina, em especial do País, nesse contexto. “O Brasil está crescendo na orquestra mundial, e vai continuar crescendo. Além disso, governo tem uma agenda digital estruturada, que procura ampliar o uso de banda larga”, explicou.

Apesar de a política da empresa não permitir a informação de volume de investimentos, o presidente da Qualcomm disse que o faturamento mundial da companhia no ano passado foi de US$ 15 bilhões, 36% de crescimento em relação ao ano anterior. “É a primeira vez que a Qualcomm faz acordo com um governo na América Latina. Isso é um sinal de quanto a região, e o Brasil particularmente, está se tornando relevante para o mundo.” O executivo destacou que a tecnologia sem fio vem se tornando um catalisador do crescimento global e que o Brasil também “precisa participar disso”.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, salientou que a criação do centro de pesquisas prevê parcerias com produção de empresas aqui. “Eles não vão fabricar, mas vão desenvolver. Para nós, é bem vantajoso”, avaliou. Paulo Bernardo disse que os produtos provenientes desse centro também serão incluídos em programação de desoneração do governo. “Com certeza, a ideia é combinar com a Fazenda e o MDIC”, disse. “Essa oportunidade vai permitir mais pessoas ligadas à internet, vai estimular criatividade e o talento e transformar a indústria brasileiras das comunicações”, disse.

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