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Produção industrial tem alta em setembro, mas cai 4,8% em um ano

Houve recuos no fechamento do terceiro trimestre, com queda de 5,5%, no acumulado do ano, retração de 7,8%, e no acumulado dos últimos doze meses, -8,8%

Por Da redação
Atualizado em 1 nov 2016, 13h42 - Publicado em 1 nov 2016, 09h34

A produção industrial brasileira registrou alta de 0,5% em setembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, o indicador caiu 4,8%. As expectativas em pesquisa da agência Reuters com economistas eram de alta de 0,4% na variação mensal e de queda de 5,2% na base anual.

A média móvel trimestral teve queda de 1,1%. Com o resultado, o indicador chega à trigésima primeira taxa negativa consecutiva nessa comparação e a menos intensa desde junho de 2015, quando caiu 2,6%.

Houve recuos no fechamento do terceiro trimestre de 2016, com queda de 5,5%, no acumulado do ano, retração de 7,8%, e no acumulado dos últimos doze meses, -8,8%.

Na passagem de agosto para setembro, somente duas das quatro grandes categorias econômicas e nove dos 24 ramos pesquisados apontaram expansão na produção. Entre os setores, as principais influências positivas foram registradas por produtos alimentícios, que tiveram alta de 6,4%, indústrias extrativas, com crescimento de 2,6%, e veículos automotores, reboques e carrocerias, 4,8%.

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Entre os catorze ramos em queda, os desempenhos de maior relevância vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com retração de 8,1%, de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal, -2,7%, de produtos de minerais não metálicos, queda de 5,0%, e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com retração de 6,2%.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a agosto, bens de consumo duráveis, com alta de 1,9%, e bens intermediários, de 1,2%, cresceram, eliminando parte das perdas de agosto. Em contrapartida, bens de capital, com retração de 5,1%, tiveram a redução mais acentuada no mês, seu terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando no período queda de 8,6%. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, que caiu 1,0%, também recuou em setembro de 2016 e acumulou perda de 4,3% em três meses.

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com queda de 12,5%, e indústrias extrativas, com retração de 9,2%, exerceram as maiores influências negativas sobre a média da indústria.

(Da redação)

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