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Privatizar aeroportos é só o primeiro passo

Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) diz que o sistema precisa de articulação que envolva toda a indústria aérea

Por Eduardo Tavares
3 jan 2011, 13h42

Mais importante do que privatizar os terminais é centralizar a administração do setor aéreo e colocá-la sob um nome forte, de acordo com a fonte da Iata

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A decisão do governo Dilma de entregar à iniciativa privada a construção e a operação dos novos terminais de passageiros nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas, de acordo com reportagem publicada desta segunda-feira no jornal Folha de S. Paulo, não será suficiente para deixar em ordem a estrutura do setor aéreo.

Segundo uma fonte da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que pede para não ser identificada, este é apenas o primeiro passo em um processo que precisa ser mais abrangente. “É preciso incluir outros ângulos na discussão. Se não houver um marco regulatório bom para a aviação, uma base sólida, não vai mudar”, disse o especialista.

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Mais importante do que privatizar os terminais é centralizar a administração do setor aéreo e colocá-la sob um nome forte, de acordo com a fonte da Iata. “É importante ter alguém que se responsabilize por trazer toda a indústria para conversar. Isto inclui empresas aéreas, agências regulatórias e os consumidores.” Neste domingo, o novo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, confirmou que o governo criará um órgão especial para administrar o setor.

Uma das críticas recorrentes à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelos aeroportos brasileiros, é a administração ineficiente e distante das reais necessidades dos passageiros. Por isso, uma gestão centralizada e a participação da iniciativa privada facilitariam o processo de aproximação com o público.

Outro ponto positivo, na avaliação do especialista, é o fato de que as empresas privadas podem incorporar à administração dos aeroportos um planejamento de longo prazo. “As companhias já estão se programando para os próximos 10 anos. O que falta historicamente no Brasil é a projeção ao tomar decisões. É disso que a estrutura aeroportuária precisa.”

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