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Prévia da inflação é a maior para fevereiro em 13 anos, diz IBGE

IPCA-15 subiu 1,42% em fevereiro, a maior taxa para o mês desde 2003, quando ficou em 2,19%

Por Da Redação
23 fev 2016, 09h30

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,42% em fevereiro, sobre alta de 0,92% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.

Considerando apenas meses de fevereiro, a taxa é a maior desde 2003, quando registrou avanço de 2,19%. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,30% para o período. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 10,84%, também a mais alta desde 2003, quando atingiu 12,69%.

Os três grupos que mais pesaram na alta do índice em fevereiro foram alimentos e bebidas, educação e transporte. No caso do primeiro grupo, o índice subiu de 1,67% em janeiro para 1,92% em fevereiro. Entre os itens com maior avanço, destacam-se, por exemplo, a cenoura (24,26%), a cebola (14,16%) e o tomate (14,11%).

Já o o grupo educação passou de 0,28% em janeiro para 5,91% em fevereiro, o que reflete “os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares”, avalia o IBGE.

No caso do grupo transportes, cuja variação passou de de 0,8% para 1,65%, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 5,69%, exercendo a maior influência sobre o índice ao refletir os reajustes em algumas cidades.

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Estimativa – Segundo o último boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), a perspectiva para a inflação este ano foi ajustada a 7,62%, 0,01 ponto porcentual a mais, bem acima do teto da meta de 4,5% com tolerância de 2 pontos. Para 2017 as contas para a alta do IPCA permaneceram em 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

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Juros – Mesmo diante do persistente nível elevado da inflação e das perspectivas, o BC adotou recentemente um tom mais brando em relação à condução da política monetária, indicando que deve manter a Selic no atual patamar de 14,25%.

Na semana passada, a autoridade monetária lançou uma ofensiva para reforçar que não há espaço para afrouxamento, diante de especulações de que poderia cortar a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC volta a se reunir na semana que vem.

(Da redação)

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