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Presidente do BC admite interrupção econômica, mas vê retomada adiante

Segundo Roberto Campos Neto, análise é baseada no crescimento da confiança empresarial e na tendência gradual de recuperação do investimento

Por Da redação
Atualizado em 22 Maio 2019, 15h42 - Publicado em 22 Maio 2019, 12h30

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou nesta quarta-feira, 22, que o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas que o cenário básico da instituição contempla sua retomada adiante.

“Essa hipótese se sustenta, entre outros fatores, no crescimento da confiança empresarial, divulgado pela FGV e na tendência gradual de recuperação do investimento, conforme indicam dados do IBGE, no patamar estimulativo da política monetária e na recuperação observada no mercado de crédito”, afirmou ele, em discurso no Seminário de Metas de Inflação do BC, no Rio de Janeiro.

Campos Neto também voltou a citar que os indicadores recentes sugerem probabilidade relevante de que a economia brasileira tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores, como o BC já havia indicado na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), por exemplo, considerado uma prévia do produto interno bruto (PIB), registrou queda de 0,68% no primeiro trimestre de 2019 na comparação com os três meses anteriores, conforme informou o BC.

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Para ele, o desafio atual do Banco Central  é “conduzir a política monetária em um ambiente onde a retomada da atividade econômica mostra sinais momentâneos de arrefecimento e onde o equacionamento da estabilidade fiscal depende da continuidade das reformas” Além disso, o presidente do Banco Central reforçou que a taxa de juros básica, Selic, atualmente em 6,5%, meno patamar da história, é coerente com falta de ímpeto da atividade econômica do país e a inflação comportada.

Em sua fala, Campos Neto ainda defendeu a autonomia formal do BC, afirmando que assim a autoridade monetária estaria mais bem equipada para gerir o regime de metas para a inflação. “A aprovação de projeto de lei sobre o tema também proporcionaria uma redução de incertezas econômicas e dos prêmios de risco”, acrescentou.

(Com Reuters)

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