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Preços atuais das ações indicam 85% de chances de recessão, diz JPMorgan

Mercado urso pode ter vindo para ficar, segundo o banco americano; na Europa, até o banco central da Suíça aumentou juros, pela primeira vez desde 2007

Por Da Redação Atualizado em 16 jun 2022, 20h21 - Publicado em 16 jun 2022, 20h20

Uma nota assinada por estrategistas do banco JPMorgan Chase indicou que a queda atual do mercado de ações está apontando para um cenário que tem uma chance de 85% de resultar numa recessão nos Estados Unidos e de 80%, na Europa. Os especialistas em derivativos da instituição escreveram que o alerta está baseado no fato de que, durante as 11 últimas recessões americanas, houve uma queda média de 26% do índice S&P 500. A informação acendeu o alerta para quem está acompanhando a atual baixa das bolsas americanas, que chegaram a um “mercado urso”, caracterizado por quando o mercado começa a operar 20% abaixo do último pico de negociações.

O texto diz ainda que “parece haver preocupações crescentes em relação a riscos de recessão entre os participantes do mercado e agentes econômicos, que podem ser autorrealizáveis se eles persistirem incentivando uma mudança de comportamento, como, por exemplo, cortes de investimentos ou de gastos”. E continua: “preocupações do mercado com um erro de política monetária do Federal Reserve e uma reversão subsequente aumentaram”. 

Depois da quarta-feira, quando o Fed aumentou os juros em 0,75 ponto percentual, e houve certo alívio no mercado de que há esforços do banco central americano para controlar a inflação e que novas altas tão potentes podem não acontecer, o dia dos mercados, hoje, foi de extremo nervosismo. O S&P 500 caiu 3,3% e atingiu o seu ponto mais baixo desde dezembro de 2020, e a Nasdaq fechou em baixa de 4,1%, prejudicada por temores de que o empreendedor Elon Musk não cumprirá a oferta de compra do Twitter, já que não falou sobre o assunto durante reunião com funcionários da empresa.

Na Europa, o Banco da Inglaterra subiu, hoje, os juros pela quinta reunião consecutiva e o Banco Nacional da Suíça surpreendeu ao promover a sua primeira alta desde 2007. O aperto das economias, assim, se acentua pelo mundo.

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