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Possível solução para crise europeia faz DIs subirem

Por Da Redação
9 dez 2011, 15h44

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – O pacto fiscal firmado entre os países da zona do euro e o compromisso de repassar 200 bilhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) é menos do que o mercado esperava, mas já é alguma coisa depois de tantos desmentidos. A avaliação de um profissional de renda fixa explica o avanço das taxas futuras de juros no dia em que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou que a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de dezembro subiu apenas 0,04%, bem abaixo do esperado pelos agentes. Até mesmo porque o componente que mede a inflação ao consumidor dentro do IGP-M, o IPC-M, mostrou forte aceleração, contrabalançando o sinal negativo vindo do atacado.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (172.655 contratos) subia a 9,86%, de 9,81% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014, com giro de 88.930 contratos, estava em 10,18%, de 10,14% ontem. Os longos, por sua vez, ficaram mais perto do fechamento de ontem. O DI janeiro de 2017 (25.760 contratos) marcava 10,77%, de 10,79%, e o DI janeiro de 2021 (2.365 contratos) indicava 10,96%, mesmo patamar da véspera.

Ainda que de forma cautelosa, os investidores compraram a ideia de que uma solução para a crise pode estar no começo. Tudo isso depois que os 17 países da zona do euro chegaram a um consenso sobre regras fiscais mais rígidas para o bloco. Além disso, em um documento revisado que delineia as medidas destinadas a fortalecer a união econômica da zona do euro, os líderes europeus afirmaram que mais nove países de fora do bloco – com exceção do Reino Unido – podem se unir a eles para formar laços fiscais mais próximos. O pacto também prevê a antecipação da introdução do mecanismo permanente de resgate (ESM) para julho de 2012.

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Por aqui, o IGP-M muito abaixo da primeira prévia em novembro (0,37%) e também aquém do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que era 0,18%, motivou revisões em baixa das previsões para o dado fechado. Mas o indicador geral mostrando descompressão inflacionária foi contrabalançado por outros dois componentes do índice. O IPC-M apresentou taxa positiva de 0,33%, após avançar 0,09% na primeira prévia do mês passado. Já o INCC-M subiu 0,71%, após avançar 0,16%, na mesma base de comparação.

Por outro lado, o IPC-Fipe, que mede a inflação na capital paulista, desacelerou a alta para 0,48%, ante taxa de 0,60% verificada no fechamento do mês anterior. Diante disso, o coordenador-adjunto do IPC, Rafael Costa Lima, reduziu, de 0,57% para 0,53%, a expectativa para a inflação de dezembro na capital paulista.

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