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‘Posição cambial deve se manter próxima do equilíbrio’

É o que explica o diretor da autoridade monetária, Aldo Mendes, a respeito do compulsório sobre dólares

Por Da Redação
6 jan 2011, 08h57

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, explicou nesta quinta-feira que, com as novas medidas anunciadas para o mercado de câmbio, a ideia do BC é fazer um ajuste nas posições vendidas de caráter prudencial. Segundo ele, não é bom para a economia quando o sistema se desloca para um polo ou para o outro polo (comprado ou vendido em dólar). Isso porque, segundo ele, o mercado futuro sempre traz um risco e incerteza em relação à taxa de câmbio. Por isso, não é bom, afirmou ele, que haja uma concentração em uma das pontas.

No jargão do mercado financeiro, “estar vendido” sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar. Estar “comprado”, por consequência, sinaliza a expectativa de depreciação da moeda brasileira.

Aldo observou que, quando um mercado está em posição vendida (em dólar), ao ocorrer uma valorização do câmbio, ele tem que correr para comprar a moeda para cobrir essa posição. “Existe uma concentração em um dos polos?”, questionou. “Não necessariamente”, respondeu, apontando dados de 2009 e 2010 que mostram uma mudança de posição comprada (em dólar) para posição vendida (em dólar). No fim de 2009, havia uma posição comprada de 2,9 bilhões de dólares, que passou a vendida no fim de 2010 em 16,8 bilhões de dólares.

Equilíbrio – Mendes disse ainda que o “ideal” é que o sistema financeiro trabalhe com uma posição cambial mais próxima do equilíbrio, ao invés de se concentrar em um polo específico. Ele afirmou que a posição vendida não necessariamente significa aposta em uma determinada tendência para a taxa de câmbio, pois às vezes reflete operações normais das instituições financeiras, como as de comércio exterior.

(com Agência Estado)

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