Polícia tailandesa salva 1300 cães do tráfico de carne

Animais foram encontrados enjaulados, em péssimas condições e seriam transportados por rede clandestina

Por Da Redação
6 Maio 2013, 13h39

(Arquivo) Cão em uma rua de Bangcoc (Nicolas Asfouri/AFP/AFP)

Em uma semana, a polícia da Tailândia resgatou 1300 cães enjaulados em péssimas condições no nordeste do país. Os animais, possivelmente, seriam destinados ao contrabando de carne para pratos exóticos.

Nesta segunda-feira, 300 cães foram achados na província tailendesa de Bueng Kan. Na véspera, outros 400 haviam sido resgatados. Outros 600 animais foram libertados ao longo da semana passada. “Alguns cães foram abandonados, outros foram roubados ou vendidos por seus proprietários”, afirmou uma fonte policial. Os animais resgatados foram levados para um centro de quarentena na província vizinha de Nakhon Phanom.

Para o chefe da quarentena, Chusak Pongpanich, “trata-se de uma rede transnacional que leva os animais para outros países. A maioria se destina ao contrabando de carne”. Os cães são parte essencial da culinária tradicional do sudeste asiático, principalmente no Vietnã.

Procedência duvidosa – Na semana passada, a polícia chinesa desbaratou uma quadrilha que vendeu mais de 1 milhão de dólares em carne de rato como se fosse de carneiro. Em Guizhou, no sul da China, outros comerciantes misturavam uma solução de peróxido de hidrogênio com pés de galinha. Mais de 60 pessoas foram presas. Em fevereiro, foi descoberto que produtos alimentícios da empresa inglesa Findus continham carne de cavalo. O escândalo fez com que a fiscalização na carne dos países da região aumentasse. No mês passado, uma comissão da União Europeia afirmou que 5% da carne dita “bovina” da região têm DNA de carne de cavalo.

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