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PIB deverá crescer 3,5% em 2012, prevê o Ipea

Por Da Redação
15 mar 2012, 14h21

Por Daniela Amorim

Rio – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3,5% em 2012, mas poderia ter expansão de 4,5%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A taxa de investimento em relação ao PIB permaneceria a mesma em ambos os casos, em torno de 20,54%, mas o que definiria a diferença seria a aceleração no ritmo de investimentos.

No cenário atual, com o PIB de 2012 crescendo a 3,5%, a Formação Bruta de Capital (FBCF) encerraria o ano com expansão de 7,0%. Para conquistar um PIB de 4,5% no fim do ano, seria necessária uma taxa de FBCF a 8,0%.

“A taxa de investimento não determina uma taxa maior para o PIB. O que faz a diferença é acelerar o ritmo de crescimento dos investimentos (FBCF)”, afirmou Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Ipea.

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No cenário econômico atual, o Ipea prevê ainda uma expansão do PIB de 4,0% em 2013, acompanhada de um aumento de 8,0% na FBCF. Para 2014, o aumento deve ser de 4,5%, com um crescimento de 9,0% na FBCF.

Caso o governo acelerasse o ritmo de investimentos, o aumento do PIB de 2013 seria de 4,7%, acompanhado pela FBCF de 8,8%. Já o PIB de 2014 aumentaria 5,0%, com uma FBCF em 9,7% no ano.

Em todas as comparações, a taxa de investimento em relação ao PIB subiria gradualmente, para cerca de 21,34% em 2013 e ao redor de 22,26% em 2014.

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Segundo Messenberg, a relação direta entre um aumento na taxa de investimento e uma expansão maior no PIB só seria verdadeira se o País vivesse uma situação de pleno emprego.

“Eu posso com as mesmas taxas de investimento ter um crescimento maior no PIB. É preciso que o ciclo de investimentos se acelere”, completou o coordenador do Ipea. “Os investimentos vão garantir que a oferta atenda à demanda sem causar inflação”.

O pesquisador ressaltou que, para acelerar o ritmo de investimentos, o governo deve dar uma direção aos investimentos, tanto públicos quanto privados.

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“O governo deve investir mais em infraestrutura, mas também definir concessões, aprovar investimentos privados, fazer normas para que setores sejam explorados”, concluiu Messenberg.

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