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PIB chinês impulsina ganhos de mercados na Europa

Por Da Redação
17 jan 2012, 15h21

Por Gustavo Nicoletta

Londres – Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta após dados mostrarem que a economia da China cresceu mais do que o previsto no quarto trimestre do ano passado e que a confiança dos alemães na economia atingiu o maior nível desde meados de 2011. A forte demanda observada em leilões de títulos da Espanha e da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês) também contribuiu para o avanço.

Na madrugada desta terça-feira, o Escritório Nacional de Estatística da China informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 8,9% no quarto trimestre de 2011 na comparação com o mesmo período do ano anterior, pouco mais do que a expansão prevista por economistas, de 8,6%. No ano de 2011, a economia da China cresceu 9,2%, após uma expansão de 10,4% em 2010.

Na Europa, o Centro de Pesquisa Econômica Europeia (ZEW, em alemão) divulgou que seu índice sobre a expectativa econômica na Alemanha subiu em janeiro para -21,6, a leitura mais alta desde julho, de -53,8 em dezembro. “Tivemos dois grandes fatores por trás da procura por risco na Europa: os dados sobre o PIB da China e o grande aumento no índice ZEW”, disse Philip Shaw, economista-chefe da Investec Securities. “Já tínhamos um bom início antes mesmo da abertura dos mercados europeus e o sentimento foi reforçado pelos dados alemães”, acrescentou.

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Na Espanha, o Tesouro vendeu quase 5 bilhões de euros em títulos soberanos de 12 e 18 meses e atraiu uma demanda três vezes maior do que o total ofertado. O país também conseguiu colocar os títulos no mercado oferecendo uma taxa de retorno menor do que a registrada em leilões anteriores com papéis semelhantes. Além disso, a EFSF vendeu 1,5 bilhão de euros em títulos com vencimento em seis meses e a procura pelos bônus também foi equivalente ao triplo do volume ofertado. Esses resultados foram obtidos mesmo depois de o país e do fundo terem seus ratings de crédito rebaixados pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s recentemente.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 2,15 pontos, ou 0,86%, para 253,27 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 36,51 pontos, ou 0,65%, para 5.693,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 44,99 pontos, ou 1,40%, para 3.269,99 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 112,92 pontos, ou 1,82%, a 6.332,93 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 105,00 pontos, ou 0,69%, para 15.325,98 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 85,70 pontos, ou 1,01%, para 8.535,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 23,48 pontos, ou 0,43%, para 5.452,58 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, avançou 6,97 pontos, ou 1,07%, para 656,52 pontos.

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Entre os destaques da sessão, a Afren subiu 13,5% em Londres depois de a companhia anunciar uma descoberta de petróleo na costa da Nigéria. Na Suécia, a SCA fechou em alta de 9,8% após concordar em vender sua unidade de embalagens para a DS Smith por � 1,7 bilhão (US$ 2,2 bilhões). Os papéis da DS Smith avançaram 3,2%.

Em Paris, a Renault teve ganho de 2,6%. A montadora divulgou que suas vendas de veículos em todo o mundo cresceram 3,6% em 2011, para 2,72 milhões de unidades, por causa da forte demanda vinda de fora da Europa,

No setor financeiro, o Royal Bank of Scotland subiu 1,8% depois de divulgar que vai vender sua unidade de leasing de aeronaves para um consórcio do Sumitomo Mitsui Financial Group por US$ 7,3 bilhões.

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A Essar Energy foi um dos destaques negativos da sessão, caindo 26,3% depois de a Suprema Corte da Índia decidir que uma subsidiária da companhia no país não poderá efetuar pagamentos diferidos de impostos ao governo. As informações são da Dow Jones.

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