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Petróleo e China guiam mercados; futuros em NY começam semana em baixa

Abertura de mercado: Opep+ decidiu prorrogar o corte na oferta da commodity; decisão é um esforço para segurar os preços

Por Tássia Kastner
Atualizado em 4 mar 2024, 08h53 - Publicado em 4 mar 2024, 08h51

A Opep+, cartel de exportadores de petróleo, decidiu prorrogar o corte na oferta da commodity até junho, uma medida já esperada pelo mercado financeiro. Acontece que o barril do tipo Brent (referência para a Petrobras) pode até estar perto das máximas em quatro meses, na faixa dos 83 dólares, mas muito distante dos mais de 100 dólares por barril vistos ao longo de 2022, logo após o início da guerra na Ucrânia. O Brent é negociado perto da estabilidade.

O corte na oferta é um esforço para segurar os preços. Acontece que tampouco a demanda pelo produto está suficientemente robusta. O Goldman Sachs estima que o crescimento no consumo em 2024 será de modestos 1,5%. A explicação está na China.

O país realiza a partir de amanhã o congresso anual do Partido Comunista. Um dos dados mais importantes é o anúncio da meta de crescimento para o ano. A expectativa é de que o partido anuncie o alvo de 5%, mas sob ceticismo de economistas. Há dúvidas sobre a capacidade da economia chinesa sustentar esse ritmo de expansão mesmo com apoio pesado do governo.

Há mais motivos para cautela com o país. Há três décadas, um dos eventos aguardados do congresso anual é a coletiva de imprensa dada pelo premiê chinês. Neste ano, porém, Li Qiang não falará. A medida concentra ainda mais poder político em Xi Jinping ao mesmo tempo em que evidencia a falta de transparência da China, que tem reduzido o número de divulgações e os dados compartilhados, para evitar que o mundo tenha clareza sobre as reais condições da segunda maior economia do mundo.

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Nesta segunda, as ações chinesas fecharam também ao redor do zero a zero. O minério negociado em Dalian voltou a ceder.

Em Nova York, os futuros abrem a semana em queda, após recorde do Nasdaq batido na sexta-feira, isso enquanto o Japão cravou uma nova máxima histórica. O Nikkei fechou acima dos 40 mil pontos pela primeira vez.

A agenda da segunda é fraca, dando espaço para investidores se prepararem para dias mais agitados ao longo da semana. Entre os destaques estão dois dias de depoimento do presidente do Fed, Jerome Powell, ao Congresso americano.

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Aqui no Brasil, o dado mais importante da agenda é a divulgação dos resultados da Petrobras, na quinta. As ações da companhia eram negociadas perto das máximas históricas, mas estão sob pressão desde que o presidente da estatal, Jean Paul Prates, indicou que os dividendos podem encolher. Mais do que o lucro, é a confirmação de quanto pingará no bolso dos acionistas a informação mais esperada.

Agenda do dia 

10h: Campos Neto faz palestra em São Paulo
Balanços: Vibra e Pague Menos, após o fechamento

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