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Petrobras traça plano para venda de oito refinarias em dois anos

Em comunicado interno, diretoria da petroleira afirma que a ideia é concluir as negociações das unidades e da infraestrutura em 2021

Por Estadão Conteúdo 11 Maio 2019, 10h58

A Petrobras espera concluir a venda de oito refinarias de petróleo e da infraestrutura logística associada a elas em 2021. À medida que as negociações avançarem, as unidades vão ser transformadas em empresas independentes, que poderão contratar os empregados da estatal. Esse detalhamento de como acontecerá a privatização faz parte de um comunicado da diretora de Refino e Gás, Anelise Lara, aos funcionários.

No documento, a executiva afirma que, mesmo com a venda de oito refinarias – as usinas que transformam o óleo bruto em produtos como diesel, gasolina e querosene de aviação, por exemplo -, a Petrobras continuará dominando o setor, uma atividade considerada estratégica. A diferença é que os investimentos, após a venda dos ativos, serão focados nas unidades da Região Sudeste, onde estão localizados os grandes campos produtores de petróleo e gás natural, nas Bacias de Campos e Santos.

A expectativa é que a divulgação oficial para o mercado das informações preliminares sobre cada um dos ativos de refino aconteça no fim do primeiro semestre deste ano. Ao longo do segundo semestre de 2019 e nos primeiros seis meses de 2020, prosseguirão as negociações.

Passada essa fase, as refinarias que despertarem o interesse de compradores vão ser separadas do parque de refino estatal e serão transformadas em empresas independentes. A partir daí, será iniciada a fase de transferência da operação, até que a venda seja concluída, o que deve acontecer em 2021.

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Aos empregados das refinarias, a diretora informou que a empresa oferecerá um “cardápio de opções”, que inclui o programa de desligamento voluntário (PDV) já em curso e a realocação interna se houver interesse da companhia. Ainda deve ser oferecido um plano de desligamento via acordo e a possibilidade de os funcionários migrarem para a empresa que vai ser criada.

Após a conclusão da venda, será iniciado um período de transição cuja duração vai ser negociada com os compradores. Durante esse período, os empregados continuarão a trabalhar na refinaria como parte da equipe da Petrobras. Nesse momento, o comprador poderá convidar alguns dos profissionais a fazer parte da nova empresa. Caberá ao funcionário decidir se vai aceitar ou se prefere continuar na estatal.

Mas a Petrobras também terá a opção de escolher com quais empregados quer ficar. “As refinarias que serão mantidas vão implantar, de modo intensivo, novas tecnologias de transformação digital, incluindo a geração de produtos mais sustentáveis e de alto valor agregado”, acrescentou a diretora.

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