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Petrobras quer novo reajuste de combustíveis ainda em 2013

De acordo com o diretor financeiro, Almir Barbassa, a estatal está trabalhando 'intensamente' nas negociações com o governo

Por Da Redação
12 ago 2013, 14h07

O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou nesta segunda-feira que a estatal busca um novo ajuste nos preços de combustíveis este ano. “Estamos trabalhando intensamente para alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos internacionais”, afirmou. O reajuste, disse o executivo, tem como um dos principais objetivos evitar que o endividamento da estatal aumente ainda mais.

Segundo o diretor, a Petrobras venderá mais ativos nos próximos meses como parte do seu plano de desinvestimentos estimado em 9,9 bilhões de dólares. Paralelamente, para melhorar seus resultados e garantir caixa suficiente para fazer frente ao robusto programa de investimentos sem extrapolar o endividamento, a estatal quer preços internos mais compatíveis com os do mercado internacional, disse o executivo nesta segunda-feira.

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A maior parte do plano de desinvestimentos da companhia será executada ainda neste ano, anunciaram os executivos durante teleconferência com investidores para analisar resultados da empresa do segundo trimestre, divulgados na última sexta-feira. “Esperamos um semestre mais ativo em desinvestimento”, afirmou Barbassa.

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A empresa desinvestiu neste ano cerca de 1,8 bilhões de dólares, lembrou Barbassa. Entre as principais operações, a Petrobras vendeu participações em ativos na África para o BTG Pactual. Com alavancagem de 34% atingida no segundo trimestre – e com possibilidade de atingir 35%-, a estatal busca novos ajustes de combustíveis.

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Resultados – A estatal bateu recordes de refino no segundo trimestre, preparando-se com formação de estoques para algumas paradas em suas instalações, afirmou o diretor de Abastecimento, José Cosenza.

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A Petrobras apresentou lucro líquido de 6,201 bilhões de reais entre abril e junho, valor acima das estimativas do mercado. Houve crescimento da produção de combustíveis vendidos a preços maiores (após os reajustes do final de 2012 e início de 2013) e a mudança contábil anunciada pela estatal no primeiro semestre que mitigou as perdas acarretadas pela alta do dólar.

Com utilização de 99% da capacidade de refino, a petroleira atingiu receita de vendas de 73,627 bilhões de reais, um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 2% ante o primeiro trimestre.

As ações preferenciais da empresa operavam em alta de 0,9% às 12h33, após ganhos de mais de 3% anteriormente, enquanto o Ibovespa subia mais de 2% no mesmo horário.

(com agência Reuters)

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