Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras propõe pagar até R$ 600 mil fixos a cada inscrito em plano de demissão

Algumas categorias ainda teriam direito a remuneração variável. Estatal tenta cortar custos para atenuar déficit imposto pelo governo com a defasagem dos preços dos combustíveis

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
21 jan 2014, 17h49

A Petrobras divulgou nesta terça-feira, por e-mail a funcionários, uma proposta de pagar um teto fixo de 600.000 reais para o funcionário que aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), lançado pela estatal na semana passada. Esse limite máximo seria proporcional a dez remunerações e 40% de indenização sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O piso fixo para cada funcionário seria de 180.000 reais.

Pelas contas da Federação Única dos Petroleiros (FUP), cerca de 8.500 empregados da Petrobras já estão aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, portanto, estão aptos a aderir ao PDV.

Leia também:

Petrobras terá plano de demissão voluntária para 8,5 mil funcionários

Déficit comercial da Petrobras salta 157,6% em 2013

Continua após a publicidade

Espremida pela política do governo federal de subsidiar combustíveis, com a venda de gasolina no país por valor inferior ao custo de importação, a Petrobras se vê obrigada a cortar gastos para não sacrificar ainda mais a capacidade da empresa de realizar os investimentos necessários para a exploração do óleo na camada pré-sal.

Pelo plano da Petrobras, estão aptos a pedir demissão os trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos que estejam aposentados pelo INSS até 31 de março – data final para inscrição no programa, com início previsto em 13 de fevereiro. Além da indenização fixa e de vantagens corporativas, a estatal vai pagar indenizações variáveis para algumas categorias de trabalhadores.

Os sindicalistas aprovam o plano de demissão voluntária, mas enxergam com reservas alguns aspectos. O principal deles: a reposição de vagas necessárias para a operação, o que pode comprometer a segurança de operação dos petroleiros em atividades de maior risco. “Queremos discutir esse PDV e ver como será a reposição desse efetivo”, disse José Genivaldo Silva, diretor de administração e finanças do sindicato.

Mesmo com a intenção de cortar custos, o mercado considerou a iniciativa insuficiente para melhorar a rentabilidade da empresa. Para Pedro Galdi, analista-chefe da corretora SLW, o equilíbrio financeiro só vai melhorar com um reajuste dos combustíveis para níveis praticados internacionalmente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.