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Petrobras: não há ação para elevar combustível

Por Da Redação
5 mar 2012, 18h09

RIO DE JANEIRO, 5 Mar (Reuters) – Não há nenhuma ação em curso entre governo e a Petrobras para elevar os preços dos combustíveis, disse nesta segunda-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

Ao responder a jornalistas sobre o assunto em evento no Rio de Janeiro, ela disse ainda que a política para reajuste da Petrobras continua sendo a de não repassar a volatilidade dos mercados futuros para os preços internos.

Questionada se o petróleo Brent estaria em novo patamar, o que levaria a um reajuste de combustíveis no Brasil, ela afirmou:

“Esse patamar de 123 dólares o barril, não é patamar, isso é pico, e a política de preços da Petrobras é de longo prazo, ela não vai ser alterada”.

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O petróleo Brent fechou nesta segunda-feira a 123,80 dólares o barril.

Os futuros do petróleo ultimamente têm sido sustentados por preocupações geopolíticas, com operadores temendo que as tensões entre o Ocidente e o Irã venham a resultar em uma interrupção do fornecimento.

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S.Paulo, Graça Foster, como a presidente da Petrobras prefere ser chamada, afirmou que haveria uma necessidade de repasse dos preços.

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Mas o governo tem teme que algum repasse de preços possa elevar a inflação, conforme indicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista recente.

As ações da Petrobras aprofundaram queda após as declarações de Graça Foster. Por volta das 17h30, caíam mais de 3 por cento.

VAZAMENTOS

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A presidente da Petrobras afirmou ainda, ao ser questionada, que a estatal não registra mais vazamentos em plataformas neste início de 2012 do que houve no ano passado.

No fim de janeiro, um volume equivalente a 160 barris de petróleo vazou de uma tubulação, durante o teste de longa duração na área de Carioca Nordeste, na bacia de Santos. Cerca de duas semanas depois, um novo vazamento foi registrado, desta vez na plataforma P-43, na bacia de Campos.

Ao final de fevereiro, a Petrobras confirmou a informação de um analista sobre a ocorrência de um terceiro vazamento no período de cerca de um mês. Aproximadamente, 70 litros de água oleosa (mistura de água e petróleo) vazaram da plataforma Cidade de Santos, no Campo de Uruguá, na bacia de Santos.

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Segundo um analista que não quis ser identificado, é natural que ocorra um número maior de acidentes com o aumento dos trabalhos de perfuração e produção de petróleo.

Mas a presidente da Petrobras discorda.

“Temos acompanhado e não há número maior de óleo vazado do que houve o ano passado… A gente planeja vazamento zero, é completamente inadmissível, não há mais neste ano do que houve no ano passado”, declarou Graça Foster.

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SONDAS

No evento para anunciar o início do novo processo seletivo para cursos gratuitos coordenados pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a presidente da Petrobras afirmou ainda que vem tendo reuniões diárias com representantes da Sete Brasil, empresa que venceu a licitação para construir dezenas de sondas, com o objetivo de evitar atrasos nas entregas.

Existe uma preocupação no mercado de que a Sete Brasil, empresa que tem como sócios fundos de pensão e a própria Petrobras, não consiga atender a encomenda da estatal no prazo.

“Hoje tive uma reunião durante o dia inteiro com o pessoal da Sete Brasil. As negociações deles com estaleiros virtuais não são contabilizadas como atraso. São virtuais que precisam se tornar (físicos)”, declarou.

“Existe uma série de discussões entre as partes que buscam um novo modelo de negócios para se tornarem mais e mais eficientes… Vamos ter reunião com a Sete todo o dia”, acrescentou.

(Por Leila Coimbra e Rodrigo Viga Gaier)

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