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Patamar atual do câmbio traz alívio a empresas, diz BC

Segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, alguns setores estão se beneficiando do real menos valorizado

Por Da Redação
3 ago 2012, 14h00

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, admitiu nesta sexta-feira que o câmbio no atual patamar representa um alívio de curto prazo a alguns setores produtivos. Ele falou que não resta muita dúvida de que alguns segmentos da economia sofrem uma competição mais severa do resto do mundo do que outros.

“Num momento em que temos excesso de capacidade ociosa, talvez a Europa seja o melhor exemplo disso”, destacou Hamilton. “E isso se somava ao câmbio nominal. Mas, na medida em que o câmbio nominal mexe, isso pode trazer algum alívio para esses segmentos”, ponderou. “O que interessa no longo prazo é a taxa de câmbio real, que não é controlada”, apontou.

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Hamilton acredita que o alívio proporcionado pelo câmbio a alguns setores produtivos é temporário. “É uma coisa de curto prazo. Acredito que outras ações que estão sendo tomadas pelo governo são eficientes no médio e longo prazo”, disse.

Entre as medidas oficiais, ele citou a desoneração da folha de pagamento, “a discussão sobre a redução de custos de produção, com melhora de infraestrutura” e a desoneração no segmento de energia, que está sendo noticiado pela imprensa. “Isso é um ataque mais permanente à questão da competitividade”, apontou, depois de apresentar nesta sexta-feira o Boletim Regional do BC, edição de julho, em Salvador.

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Inflação – Hamilton enfatizou que o BC se preocupa “continuamente” com a inflação, pois a instituição busca cumprir duas missões: assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e do sistema financeiro. “Não estamos nem mais nem menos preocupados com a inflação”, ponderou.

Ele foi cauteloso e não quis estabelecer um prazo para o fim dos efeitos do choque de oferta de commodities alimentícias que está ocorrendo especialmente com a seca nos EUA. “Choque de oferta tem origem de questões climáticas e temos de aguardar para ver a duração e a intensidade”, citou. Esse tipo de choque é uma questão temporária e está sendo registrado nos índices de preços para o atacado.

(Com Agência Estado)

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