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Passagens aéreas, conta de luz e leite longa vida pressionam inflação

Alimentos que subiram muito de preço após a greve dos caminhoneiros tiveram redução considerável em julho, caso da cebola e da batata- inglesa

Por Redação
Atualizado em 8 ago 2018, 15h03 - Publicado em 8 ago 2018, 10h18

Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter desacelerado para 0,33% em julho, alguns produtos e serviços dispararam e pesaram no bolso consumidor. Esse é o caso das passagens aéreas e do leite longa vida.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira 8 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as passagens aéreas subiram 44,51% em julho. No acumulado dos últimos doze meses, a alta é de 15,68%.

 

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que “as tarifas aéreas oscilam em razão de inúmeros fatores, como mudança nos custos das companhias, níveis de oferta e demanda, baixa e alta temporada, existência de feriados, disponibilidade de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea”. No caso de julho, há o impacto do aumento da demanda provocado pelas férias escolares.

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“Como fatores gerais que têm afetado o transporte aéreo em 2018, o querosene de aviação (QAV) acumula alta de quase 48% nos últimos 12 meses. De forma semelhante, o dólar acumula alta de aproximadamente 15% no ano, impactando diretamente uma fatia de até 60% de custos dolarizados das companhias”, afirma a entidade em nota.

A Abear diz ainda que a “fonte mais adequada para o acompanhamento de preços de passagens é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por calcular o valor médio a partir da consolidação de todos os bilhetes domésticos efetivamente vendidos no Brasil em um determinado período”.

Energia e leite

Os preços do grupo energia elétrica tiveram uma alta de 5,33% em julho. De acordo com o IBGE, o aumento reflete os aumentos das distribuidoras de energia, caso da Eletropaulo, que aplicou no mês passado um reajuste de 15% nas tarifas.

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O preço do leite longa vida, que disparou após a greve dos caminhoneiros, continua pressionando a inflação. Em julho, a alta foi de 11,99%. Nos últimos doze meses, o aumento acumulado é de 27,97%.

Por outro lado, produtos que subiram muito de preço após a greve dos caminhoneiros tiveram redução considerável em julho. Esse é o caso da cebola e da batata-inglesa.

O preço da cebola caiu 33,50% em julho. No ano, entretanto, o produto ainda acumula uma expansão de 31,99%. No acumulado dos últimos doze meses, a alta é de 17,30%. Já a batata inglesa caiu 28,14% em julho, mas ainda acumula um aumento de 12,51% nos últimos doze meses. No ano, a batata inglesa tem uma deflação de 2,34%.

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