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Para 2022, mercado projeta PIB menor que 1% e inflação encostada no teto

Segundo Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira, o crescimento ficará em 0,93% e o IPCA, em 4,79%, próximo dos 5% de limite do próximo ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 nov 2021, 13h44 - Publicado em 16 nov 2021, 09h04

A quase um mês do fim do ano, as projeções para 2022 passam a ter um interesse especial. Porém, a visão do mercado é como a de 2021: de deterioração. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta terça-feira, 16, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 deve ser de 0,93% – é a sexta semana seguida de revisão para baixo, mas a primeira vez que o indicador fica abaixo de 1%. O crescimento menor acontece justamente no período em que era esperada a recuperação da economia, com o avanço da vacinação e a reabertura das atividades.

A inflação para o próximo ano também é um ponto de preocupação. Os analistas projetam o IPCA, a inflação oficial do país, a 4,79%. O índice projetado está próximo do teto da meta para o próximo ano, de 5%. O centro da meta é de 3,5%.

A inflação, já impactada pela crise hídrica e pelo aumento dos alimentos e combustíveis, tem viés de alta ainda mais acentuado com a incerteza fiscal. A PEC dos Precatórios, que foi aprovada na Câmara dos Deputados, segue para o Senado. O texto estabelece um limite de 40 bilhões de reais para essas despesas em 2022, sendo que o valor a pagar em 2022 é de 89,1 bilhões de reais. Com essas manobras, há uma insegurança maior sobre como o governo cumpre seus compromissos e, com isso, a moeda local se desvaloriza. Um real mais fraco deixa os produtos mais caros. Para controlar a inflação, os juros sobem e, assim, o crescimento é impactado.

Para este ano, as projeções também seguem piorando, semana após semana. Para a inflação, os analistas projetam que o indicador feche o ano em 9,77%, na 32ª semana consecutiva de revisão para cima – e muito acima do limite da meta, de 5%. A projeção para o PIB também piorou. Segundo os analistas, a economia deve crescer 4,88%, expectativa menor que os 4,93% da semana passada e a quinta revisão consecutiva para baixo.

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