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Otimismo em alta impulsiona Ibovespa e derruba dólar

Bolsa sobe e opera nos 121 mil pontos, o melhor patamar desde o dia 1º de abril de 2022, enquanto a moeda americana recua quase 1%, cotada a 4,73 reais

Por Luana Zanobia Atualizado em 24 jul 2023, 18h20 - Publicado em 24 jul 2023, 18h01

O Ibovespa sobe e opera nos 121 mil pontos nesta segunda-feira, o melhor patamar desde o dia 1º de abril de 2022, enquanto o dólar recua quase 1%, cotado a 4,73 reais. O movimento está relacionado às promessas de novos estímulos econômicos na China, principal parceiro comercial do Brasil, ao otimismo sobre a reforma tributária, prevista para ser promulgada ainda este ano, e à perspectiva de redução nos juros com o mercado calculando uma deflação em julho.

“As moedas de países emergentes, como o peso mexicano e o real, têm se valorizado em relação ao dólar nos últimos meses, devido ao contexto macroeconômico dos Estados Unidos, que tem exercido pressão sobre a moeda norte-americana”, diz Diego Costa, chefe de câmbio da B&T Câmbio. O Índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de outras moedas fortes, registrou uma desvalorização de 4,91% em um ano.

No início do ano não havia perspectivas claras de queda na Selic, mas a partir de março, a curva de queda nos preços se acentuou com o avanço da pauta fiscal, criando uma perspectiva mais firme de corte na Selic. “Esse cenário vem se consolidando com suporte técnico, e quanto mais essa leitura se distanciar da política e se alinhar aos dados econômicos, melhor será a perspectiva de crescimento no PIB e, consequentemente, o câmbio terá melhores condições de suportar a redução do diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos”, diz Costa.

Nos Estados Unidos, há expectativa de uma nova elevação de 0,25 ponto percentual e ganha força a possibilidade do Fed encerrar o ciclo de altas nesta reunião, colocando dúvida a incidência de novas elevações, como previsto pelo banco americano, o Fed, na última ata. 

Os agentes de mercado estarão atentos ao comunicado da decisão e ao pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, buscando pistas sobre os próximos passos da política monetária. Caso o Fed opte por pausar o ciclo de alta nos juros, o Brasil ainda poderá se beneficiar do diferencial de juros, mas tal benefício pode ser menor caso o banco americano decida continuar com o aperto monetário.

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