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Onda de tecnologia e inovação torna Elon Musk o homem mais rico do mundo

De acordo com o ranking dos bilionários da agência Bloomberg, o dono da Tesla ultrapassou a fortuna de Jeff Bezos, da Amazon

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2021, 15h19 - Publicado em 7 jan 2021, 13h23

A cara e o cérebro por trás de companhias ultra inovadoras, como a Tesla e a SpaceX, Elon Musk se tornou o homem mais rico do mundo nesta quinta-feira, 7. Com a disparada nas ações de suas empresas, ele ultrapassou a fortuna de Jeff Bezos, da Amazon, que ocupava a ponta do ranking da agência Bloomberg desde 2017. Em novembro do ano passado, o empreendedor sul-africano havia passado Bill Gates, fundador da Microsoft, na lista dos homens mais ricos do mundo.

O patrimônio líquido do engenheiro nascido na África do Sul chegou a 188,5 bilhões de dólares na manhã desta quinta, 1,5 bilhão de dólares a mais que Bezos. Uma alta de 4,8% no preço dos papéis da Tesla, montadora elétrica da qual é fundador e chefe, impulsionou Musk. O crescimento da fortuna do empresário está diretamente ligado à onda das empresas de tecnologia, em franco crescimento durante a pandemia da Covid-19. 

Ao ultrapassar o chefão da Amazon, Musk marca um ano extraordinário no crescimento de seus negócios. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, o patrimônio líquido do empresário disparou em mais de 150 bilhões de dólares nos últimos 12 meses, um dos aumentos de fortuna mais rápidos da história. A Tesla, que subiu 743% no ano passado, foi inclusa no índice S&P 500, entusiasmando investidores de Wall Street e de varejo semelhantes. Conforme a Tesla cresce, Musk fica mais rico: 75% da fortuna do empresário é composta por ações das companhia. A maior parte do restante são ações da SpaceX, empresa de exploração especial de Musk. O empresário também é fundador da Neuralink, que estuda o desenvolvimento de chips cerebrais.

 

Essa explosão nas empresas de tecnologia ocorre principalmente por causa do isolamento social causado pela Covid-19, o que levou os consumidores a recorrerem a ferramentas na área de informática para conseguirem trabalhar e exercer suas funções à distância. As chamadas Big Techs são as principais responsáveis pelo crescimento das bolsas de Nova York e seus crescimentos compensam as grandes perdas sofridas por empresas de áreas como aluguel de carro e aviação.

No top 10 dos milionários da Bloomberg, oito são líderes de Big Techs. Fora do clube da tecnologia estão Bernard Arnault, francês dono do conglomerado de luxo LVMH, e o chinês Zhong Shanshan, dono da maior empresa de bebidas da China, que vende água engarrafada. O ano foi lucrativo para as pessoas mais ricas do mundo. Apesar da pandemia e de demissões generalizadas que afetaram desproporcionalmente a classe trabalhadora e os pobres do mundo, os 500 membros do índice de Bloomberg ganharam 31% coletivamente – ou 1,8 trilhão de dólares – desde o início de 2020. 

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